sábado, 18 de abril de 2009

Lágrimas

Tantas lágrimas se formaram
No interior da minha alma,
Tanta angústia acumulada
Nestes rios de dúvida,
Nos quais eu me consumia
Em pensamentos dementes,
Em choros mais que decadentes
De tais punhais no coração.


Caí na mais miseravel loucura
De não saber o que ver
Não conseguir entrar em mim,
Para me procurar amar.
Nas minhas mãos
A sangue alguém escreveu a palavra Dor
Para que se entranhasse no meu corpo
Marcando-me para sempre, sem pudor.


Agora volto lentamente
Ao que ainda resta de mim.
Tu, meu Amor,
Beijas estas mãos,
Acolhes esta dor,
Aqueces este tormento.

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