sexta-feira, 17 de julho de 2009

Até Que Ponto Não É a Verdade???



Acabou, não interessa o que falhou
E não me interessa o que não mudou
Eu e tu sabemos o que se passou
Falei, tentei, expliquei
Prometeste-me e eu esperei
Magoaste-me eu perdoei
Foi mentira mas acreditei
Custou, mas acordei
O amor é uma merda, agora sei
Percebe, desejo-te tudo de bom
A última coisa que tenho pra ti é este som:

Porque: Por mais que custe, eu vou ser capaz (eu vou ser capaz)
Juro a mim mesmo não voltar atrás
Vou ter saudades mas tu não vais saber
Vou pensar em ti até te esquecer
Acabou, acabou, sim acabou
Acabou e não quero mais
Acabou, acabou, sim acabou
Acabou e não chores mais

Não há dor nem desgosto que o tempo não cure
Se eu amei e acreditei que ninguém me censure
Fiz o que pude agora mudo de atitude
A vida não para, estou vivo a só peço saúde
Não estava escrito, está tudo dito
Se perguntarem por mim diz que comigo tá tudo bem
Que não deu certo mas que a culpa não é de ninguém
Só é quando tiver que ser
Vou pensar em ti até te esquecer

Life goes on
I'm still here
But the love is gone

Não me apanhas nem ao telefone
Para me teres outra vez só se for um clone
E quando me vires na rua sorri, mas continua

Porque: Por mais que custe eu vou ser capaz
Juro a mim mesmo não voltar atrás
Vou ter saudades mas tu não vais saber
Vou pensar em ti até te esquecer
Acabou, acabou, sim acabou
Acabou e não quero mais
Acabou, acabou, sim acabou
Acabou e não chores mais

Dizias que amavas mas não mostravas
Sabias que erravas mas nunca mudavas
Fizeste tudo errado e agora és passado
Respiro de novo este ar renovado
Mas tou bem, tou bem assim
Tu não, não és pra mim
Chegou, chegou ao fim
Se não me matou tornou-me mais forte

Por mais que custe eu vou ser capaz
Juro a mim mesmo não voltar atrás
Vou ter saudades mas tu não vais saber
Vou pensar em ti até te esquecer
Acabou, acabou, sim acabou
Acabou e não quero mais
Acabou, acabou, sim acabou
Acabou e não chores mais
(Até te esquecer)

Vou pensar em ti até te esquecer
Vou pensar em ti até te esquecer
Acabou...


"BOSS AC"

QUEM ME LÊ DESPE O QUE SINTO

Disperso os meus sentimentos,
Em palavras desfolhadas,
É o melhor dos condimentos
Das crises ultrapassadas.

Discorro desabafos sem ai
Soletrando letras com vida
Suspiro inócuo de mim sai
Escrita que choro convida

Quem me lê despe o que sinto
Tomando a minha verdade
Aleatório que não minto
No provar contrariedade

Não escrevo ser verdadeiro
Verdade que compromete
Testemunho poema herdeiro
Do todo que a vida promete

POR ENTRE SUSPIROS E AIS

A solidão é a companhia
Infiel sempre a meu lado
Esgota o sabor da noite e do dia
Cansando o meu corpo parado

A solidão é sólida no acontecer
E evidente num breve chorar
É ganho sempre a perder
Na conquista do meu continuar

Estar só não garante existência
Por entre suspiros e ais
Jardinando a demência
Nos espinhos de querer mais

A solidão destroça a alma
Num profundo que desespera
Num pântano sem calma
Um amargo de boca nesta espera

Um Grande Amor

Um grande amor,
Constroi-se com dialogo,
Perseverança,confiança,
Respeito e carinho.
Um grande amor,
Faz-nos refletir,
Que é necessario entender,
Que não se pode amar sozinho.
Um grande amor,
Ele rejuvenece,acontece,
Quando ambos se entregam,
Quando dois se tornam um.
Um grande amor,
Torna-se velho, obsoleto,
Quando esquecido, abandonado,
Quando penso só em mim.
Um grande amor
O que vivo,
Contigo, comigo,
De bem com a vida, com os poemas, com tudo.
Quem me dera poder vive-lo,
Agarra-lo, dete-lo,
Levar comigo onde quer que eu vá,
Assim, sempre poderia amar.

OFEREÇO-ME PARA UM NOVO DIA

Na falta de afecto
Não me quero perder enrolado
Na fidelidade do meu aspecto
Nem esmorecer fechado

Observo em cada acordar
De como as noites são desertas
As madrugadas são apenas sonhar
Ao romper do sol abertas

Durante noites inteiras
Bailam em águas sujas
E apresentam-se foleiras
Nos cânticos das corujas

Ofereço-me para um novo dia
Sobre uma tela transparente
Pintado de alma fria
Noutro ritual de ser gente

Espero-te No Cais da Vida




Horas tortuosas estas em
Que escorre penosamente
Cada milimétrico segundo…

Vagueio erradamente,
Tentando driblar estes
Intermináveis minutos…

Neste cais de embarque
Espero a adiada partida
No suspiro inesgotável
Da tão ansiada chegada…

…até Ti, até Nós…

Neste momento em que
Te cinzelo estas letras
Está mais próximo o
Aclamado momento…

Cais Da Vida



Cais de chegadas de sonhos...
Novas vidas, novos sentires, novos amores
Cais de partidas...
O incerto, o não revelado, o medo
Cais da vida...
Contínuas chegadas,
De fantasmas marcadas,
Sonhos partidos, não chegados
Partidas...
Novos sonhos rompem a alma,
Novas portas feitas de esperança,
E entre cada partida...
E entre cada chegada...
Um mar revolto se apresenta,
E a vontade contínua,
De a cada partida fazer,
Uma chegada...
A um porto seguro...
A um cais chamado vida...!

Erros Na Vida

Contagiado pela vontade impura
De errar ao longo desta vida
Foram momentos em que a loucura
Fez-me dá-la como perdida

Sofri um bloqueio de pensamentos
Quando tentei encontrar a razão
De construir os meus momentos
Em busca daquela sensação

Mas a vida foi-me generosa
Após enveredar por outros trilhos
Assim dei forma á esperança
E reencontrei a minha criança

Consegui por fim, vislumbrar
As razões que me fazem existir
Que a solução para triunfar
É acreditar em vez de fugir

E é aqui que quebro o elo
Sem querer evitar a vida
Porque, se esta ontem foi adiada
Hoje, nunca mais será esquecida.