sábado, 28 de fevereiro de 2009

Porque as lagrimas teimam em cair?, AMO-TE

Conheci-te por um acaso do destino.
E de uma maneira especial,
Tu entras-te em mim e ficas-te,
Foi como se nós tivessemos,
Nascido juntos.
Por isso estou aqui a amar-te,
Cada vez mais...
Tive medo de demonstrar,
Que tu eras esêncial na minha vida,
A parte que me faltava.
Mas tu te fos-te de repente,
Antes que eu demonstrasse isso,
Por completo...
Hoje estou aqui sozinho,
Sem nada para fazer,
Nem lugar para ir,
Sentindo-me preso por ti aqui.
Tu não te lembras mais de mim.
Por todo este tempo,
Estava iludido por ti.
Tive esperança por todo este tempo,
Que tu me correspondesses.
Tu esqueces-te que eu existia,
Agora so me olhas,
Como se não me conhecesses...
Eu sempre te esperei,
Mas tu não vieste...
Percebo o fim,
Mas não posso mais evita-lo
Já não sei se isto é loucura,
Ou apenas uma questão de tempo.
Eu acordo-me na madrugada,
Eu sinto o medo sobre mim,
Mas vejo que não há nada,
Porque me persegues assim?
Não me perco por mares,
Perco-me por ares,
Perco-me por muitas das horas,
Num silêncio absoluto.
Procurando uma resposta para isto,
Mas não encontro nada.
Encontro somente o vazio,
A incerteza e a dor da escuridão.
O meu coração anda triste
Os meus olhos sem brilho
O meu corpo cansado,
Já não há mais nada a fazer,
Nem nada a dizer...
A não ser pensar no que vivemos,
No que amamos...
Tu roubas-te a minha inocência,
Roubas-te meus sonhos mais belos,
Tu te fos-te e eu fiquei aqui,
Com marcas que nem o tempo,
Poderá apagar de mim...
Cicatrizes que jamais esquecerei.
Medo, dor, angústia, solidão...
Isso foi o que tu deixas-te,
Quando me abandonas-te aqui,
Apesar de tudo que me fizes-te
Eu ainda sinto a tua falta,
Aqui do meu lado, perto de mim...
Eu ja não sei mais o que faço aqui,
Esperando encontrar-te para te amar,
Eu não sei porque ainda espero para te amar,
Se não sei mais onde tu estás.
Meu dia continua vazio sem ti,
Tanta solidão para nada...
Eu ainda lembro o dia,
Em que tu disses-te ADEUS.
Uma dor imênsa domina o meu peito agora,
Já faz algum tempo que procuro a paz
Mas não sei onde encontra-la
E na loucura ainda saio a tua procura
Mas é só ilusão, sei que não te vou encontrar
Só queria saber onde tu estás,
Pois sei que estás com a minha voz...
Será que um amor assim pode apagar-se?
Ou pelo menos adormecer?
Sei que ainda tenho que voltar á vida,
Mas não consigo sem ti,
Sem ti eu não sou nada...
Sem ti...
Eu não existo.

Escrevo para não existires

Não quero que entres neste texto. Não tens uma vida que eu possa compreender. Alguns momentos no teu pensamento nunca serão uma vida. Não me faças odiar a minha escrita de forma a humanizar o tempo. Não entres nesse lugar interior onde sabes que estão guardados todos os sentimentos que eu utilizo para te destruir.Quero que vivas fora do meu ódio. Quero que ames longe do meu amor. Estou farto de salões de palavras em silêncios luminosos. Não escrevo a tua história porque sei que és um final infeliz.A tua força é excessiva para as minhas qualidades humanas. Nem as minhas palavras servirão de pronto a vestir para as tuas carências.Tenho ainda o teu corpo tatuado nos meus braços. Se o amor não fosse tão infantil, se tu própria não fosses a criança que transportas na forma de amar, então tudo o que eu te escrevo seria perverso e desumano. Prefiro que seja o teu silêncio a derrubar todas as palavras que nunca escreverei. Aviso-te: as palavras só ameaçam quem as profere. Não posso escrever-te dentro desta escrita. Dizias na força de existires que te sentias uma mulher carente. E eu acompanhava esse choro na impossibilidade de te compreender. As palavras nunca serão a verdade daquilo que sentimos. A verdade é uma linguagem do silêncio. Nunca tive medo do silêncio, porque o silêncio é o meu acto de viver. Tu não. Tu vives sem silêncio. Vives com palavras a mais. Porque tu és um labirinto que arruina o meu pensamento. Não te quero viva neste texto nem em memória nas minhas palavras. Não quero a tua presença neste tempo construído de palavras desumanas. Quero ser eu a perder-me nesta escrita de enganos. Só os juízos de valor e comportamento dos outros são injustos. E o silêncio nunca foi um bom advogado. E tu, insecto feminino que esvoaça à volta dessa luz inexistente do silêncio, também pecaste pela injustiça de seres quem não aparentas ser. E em vez de sugares o doce da vida, enches-te de razões amargas. Às vezes não me apetece magoar ninguém, mas se magoo é porque está escrito.

Porque se o foi nao deixa de ser

O que supostamente foi.... mas que ainda o é...,
O que já se tinha esquecido... mas ainda se nos recorda...,
O que já não existe... mas ainda nos atormenta...,
neste Presente vigente, será o Passado que nos faz frente,
enquanto o Futuro não nos acorda?

O que partiu... mas que sempre ficou cá...,
O que se despediu... mas que toda a hora nos cumprimenta,
O que se finge sentir... mas que nunca será,
Devido aos espinhos encravados, que vieram de caminho com o Passado,
Que ainda hoje nos alimenta...

O que
Supostamente vem do coração..., mas que apenas da mente, vem
Realmente...,
E o que se pensa dizer com alegria
Veemente, são meras palavras dirigidas pela boca...,
Então, se
Constrói uma nova definição..., que a uma
Contradição nos remete,
Porque
Amor acontece... não se compra.
Mas o Significado deixou de ser levado em conta.
Pelo menos Literalmente...

Ilusões criadas por nós, mas não perceptíveis por todos, pois só
Aquele as sabe entender...,
Emoções soltas de todos os modos, mas não entende o comum, e muito menos o novato...,
Um simples gesto... um repentino olhar... uma lágrima de manifesto...
de quem nunca esteve a chorar...,
E mal acontece uma ternura de quem é apenas mais uma, o coração volta a crer que, de facto,
A nova Príncesa nunca deixou de ser um sapo...

A carta que eu nunca escrevi

Desde o começo não sei quem és, no fundo não te conheço
Se calhar sou o culpado, se calhar até mereço
Quis confiar em ti, mas não deixaste não quiseste
Imagino as coisas que tu nunca me disseste
Às vezes queria ser mosca e voar por aí, pousar em ti
Ouvir o que nunca ouvi, ver o que nunca vi nem conheci
Saber se pensas em mim quando não tás comigo
Será que és minha amiga como eu sou teu amigo?
Será que falas mal de mim nas minhas costas?
Há coisas em ti que tu não mostras, ou já não gostas
Quantas vezes te pedi para seres sincera, quem me dera
Imagino tanta coisa enquanto estou à tua espera
Apostei tudo que tinha e saí a perder, sem perceber
Surpreendido por quem pensei conhecer
Sem confiança a relação não resiste, o amor não existe
Quando omitiste, não fiquei zangado, mas triste.
Não peço nada em troca, apenas quero sinceridade
Por mais crua e dificil que seja, venha a verdade!
Será que me enganas, será que chamas a outro o que me chamas?
Será que é verdade quando me dizias que me amas?
Será que alguém te toca em segredo?
Será que é medo?
Será que para ti não passo de mais algum brinquedo?
Será que exagero?
Será que não passa de imaginação?
Será que é o meu nome que tens gravado no teu coração, ou não?
Eu sou a merda que vês, ao menos sabes quem sou.
E sabes que tudo que tenho é tudo aquilo que eu te dou
Nunca te prometi mais do que podia
Prefiro encarar a realidade a viver na fantasia.
Também te magoei, mas nunca foi essa a intenção
E acredita que ver-te infeliz partiu-me o coração
Mas errar é humano e eu dou o braço a torcer
Reconheço os meus erros sei que já te fiz sofrer
Porque é que não me olhas nos olhos quando pedes perdão?
Será que é por saberes que neles vês o refexo do teu coração?
E os olhos não mentem enquanto a boca o faz
E se ainda não me conheçes, então nunca conheçerás
Serás capaz de fazer o que te peço?
Desculpa-me ser mal educado, quando stresso
Assim me expresso, sofro e praguejo o excesso
Se conseguissemos dialogar já seria um progresso
A chama enfraquece e está a morrer aos poucos
Porque é que é assim, será que estamos a ficar loucos?
Acho que nunca soubeste o quanto gostei de ti
Esta é a carta que eu nunca te escrevi...
Toda a gente tem sempre uma carta que nunca escreveu,
mesmo que seja só um pensamento, um sentimento, uma dor...

Para Não te perder

Meu Amor,
deves imaginar o quanto é difícil para mim escrever esta carta, principalmente porque vou começar por pedir-te desculpas. Talvez tenhas razão: tenho sido um tanto exagerado, talvez esteja a exigir muito a tua atenção e "implicar com banalidades".Então, na verdade, o que eu gostaria de propor-te é que parássemos de discutir tanto, que procurássemos uma trégua e tentássemos voltar aos nossos belos e bons tempos, quando apenas o amor, o carinho e o desejo afloravam na nossa pele.Sabes o quanto és amada por mim? Acho que nem fazes ideia... e é por isso que eu desejo voltar a ser teu, plenamente, assim como quero que te entregues plenamente a mim, como já aconteceu (e num passado nem tão remoto!).Acho que tens razão, que talvez eu ande a exagerar nas cobranças que te faço, e assim prometo tentar controlar-me um bocado e, antes que eu te perca, antes que seja obrigado a habituar-me à tua dolorosa ausência, proponho-me seduzir-te novamente, adoptar uma nova postura, a começar por esta carta, onde eu confesso esses meus erros e fraquezas, que só ocorrem devido ao grande amor que eu sinto por ti.Meu amor, vamos voltar àquelas maravilhosas épocas em que tudo o que importava eram as reacções dos nossos corpos, a excitação que me causava cada um dos teus toques, o desvelo e o carinho que dedicávamos um ao outro, sem gritos (apenas com deliciosos sussurros), sem mágoas e neuroses.Quero que saibas que tudo o que eu desejo, do fundo do meu coração, é sentir-te novamente minha, plenamente minha e dentro de mim, senhora do meu corpo e da minha alma, e que não vou medir esforços para que isto se transforme, o mais breve possível, na mais perfeita realidade.Um beijo caloroso , cheio de desejo, de quem te ama e não quer perder-te.
Do teu,
(Ricardo)