sábado, 1 de agosto de 2009

Chuva de Solidão

Num fenômeno interno de devastação
A luz apaga
A dor alaga
Sem sol,solo ou solução
A planta ficou encharcada
De solidão

O impulso pulsa na minha mente
Procurando uma brecha para escoar
Toda a tristeza insistente
E semear árvores de amor

Irei secar todos os trechos
Antes que eu comce a afogar-me
Eu já paguei todos os preços
Dessa fonte não quero mais provar

Vou aquecer o meu abrigo
Nas brisas vou querer voar
Vou abolir este castigo
Mil arco-íris no céu desenhar

O Meu Corpo É Um Poema De Morte

Meu corpo
é um poema de morte.

Escrevo-me
em palavras mal fadadas,
noites de horas paradas.

Versa-me
na pele agonia sem fim,
dor que deixaste em mim.

Sou zombie
neste mundo de cheiros nauseabundos,
suor da morte para mim é bálsamo de sorte.