segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Voltei com o vento

Voltei com o Vento O vento sopra para várias direcções. E numa dessas direcções O vento me levou. Assim como me trouxe de volta, A casa que sempre me acolheu. Não é que eu tenha escolhido ir. Mas o destino se fez presente. E não pude vencê-lo. Levou-me para mais um desafio. O desafio foi vencido e conquistado. E La do outro lado senti, saudades. E a saudade trouxe-me o vento. O vento trouxe-me de volta. Hoje eu voltei! Com o coração aberto e mais maduro. Pronto para enfrentar novos convites Vindo com o vento. Mas não se preocupem se eu for. Porque sempre estarei de volta. Assim como vento vai e volta; Eu também vou! Levando lembranças. E trazendo novidades. em breve mais novidades

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Uma mulher maravilhosa!!

Minha querida Ruth Pereira , Por que o destino foi tão caprichoso? Por que demorei tanto tempo para conhecer uma pessoa tão maravilhosa, sedutora e adorável quanto tu? Mas, agora já não me importam os caprichos do destino, o que me interessa agora é que estou contigo, e não pretendo abrir mão da tua companhia maravilhosa nunca mais! Sinto-me tão feliz em estar contigo que não desejo mais nada no mundo, apenas usufruir da tua atenção e carinho, além de ter força a competência para corresponder à tua amorosa dedicação. Sinto-me eleito, se não pelos deuses, por uma de suas criações mais belas: tu! Às vezes duvido de que seja merecedor deste verdadeiro prêmio que é poder estar contigo, que é poder passar as melhores horas de minha vida ao lado de uma figura tão bela, meiga e charmosa quanto tu... Aliás, se tais horas são assim belas, o são, simplesmente, porque tu as tornas assim. Tens esse poder, esse dom de transformar as coisas belas em coisas ainda mais belas. E é por isso que eu te amo... e é por isso que eu sinto tanto prazer em estar contigo! Um beijo grande do Ricardo Gonçalves

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Agora posso dizer que SIM!
Que sorrio de maneira diferente
Que a vida brilha mais para mim
E me ilumina com a sua alegria permanente…
Posso dizer que fui abraçado pelo mais belo infinito céu
E levado para junto das mais cintilantes estrelas…
Agora que te tenho…
Para me protegeres…
Para comigo os bons e o maus momentos viveres
Para com um sorriso mais tarde os recordar
Caminhos cruzados,
Carinhos partilhados, sentimentos adorados…
As palavras que me dizes, o teu toque, o teu olhar…
Faz-me agora acreditar
Que sou uma pessoa mais feliz.
Que tenho um tesouro tão precioso, que tanto quero guardar…
Adorar…respeitar…amar…
Ficar mesmo eternidades a contemplar a sua beleza
E até mesmo a riqueza que trouxe para a minha vida.
Quando o abro não vejo ouro ou diamantes,
Tão pouco belas jóias ou notas grandes,
Vejo e sinto paz, brilho…
Sentimentos tão fortes e intensos
Tenho orgulho em mostrá-lo…aos sete mares ou quatro ventos,
Vou guardá-lo para sempre, dento de mim eternamente…
A ti meu tesouro eu te peço…
Que continues comigo de mão dada por este caminho mágico…
Onde o destino fez questão de nos cruzar…
Não em vão creio eu…

sentei-me a beira mar

Sentei-me à beira-mar
O sol batia-me no rosto.
O vento fazia-me arrepiar…
Olhei em teus olhos
Vi-me reflectido em ti.
Suavemente tocaste na minha mão
Estremeci… Corei... Sorri…
Ninguém controlava aquela situação
Ninguém sabia onde ia parar…
Um leve suspiro…
Uma momentânea troca de um olhar…
E tanto que eu te queria dizer…
Dei por mim na tua boca
Um toque… um beijo…
Nada mais ficaria por dizer
Sentias o meu desejo
Era mais do que podias saber…
Queria-te mais que tudo…
E ali ficamos… olhamos o horizonte
Abraçados… longe do mundo
Entre beijos e olhares e carinhos
E palavras sinceras que saíam…

É assim que me fazes sentir
É assim que quero estar
Junto a ti… sentir-te… beijar-te…
Estarei a sonhar? Sim, estou…
Mas estamos quase a acordar
E um no outro vamo-nos saciar…

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Nao quero mais amar

Hoje só falarei das flechas em mim fincadas
Pobre Cupido seu posto foi tirado
Não soube unir o amor designado
Somente as flechas foram disparadas.

Andei a sentir dor do que não mais existe
Rolam na face lágrimas de saudades
Tudo findou mas esse amor persiste
Acalentar sonhos de insanidades.


É que por todo o caminho eu te busquei
Entre soluços retidos num riso falso
Até o meu novo semblante eu moldei
Estou a precisar de remontar meu traço.

Eras tu meu Céu, meu sol, meu Mar!
Diante esse fim eu não mais tentarei
Por mais que o choro venha a abalar
Não quero voltas e nem mais amar.

Meu sorriso desbotado de Monaliza é por ti
A mente alvejada de tristeza sou eu
Mas é minha a força e a tentativa de sobreviver
Num mundo novo buscarei meu “Eu”.

Sou palafito a meio de uma torrente
Tentando-me conter do desencanto eu vivo
Mas sou valente seguirei em frente
Hei de esquecer-te amada intempestiva.

Bem lá ao fundo do oceano guardarei as dores
Tal qual ondas gigantes quebram e acalmarão.
Deixo este poema para os trovadores
Quem sabe se algum dia, a dor vire “Canção!”

ate um dia

Filho da puta de mundo,

Não sei que mal te fiz eu, por isso tenho de perguntar: Porque raio resolveste implicar comigo?
Desde que me lembro vivo rodeado de mentira, decepção, fraude, traíção. Sempre tentei tomar uma postura correcta, sempre tentei viver de modo a andar de cabeça levantada... E para quê? Para estar constantemente a levar chapadas? E pontapés? E tareias? Não das físicas, das mentais que deixam feridas muito mais profundas e dificeis de estancar. Nunca te pedi nada de especial... Só quis a amizade e carinho de umas poucas pessoas e dinheiro para levar uma vida digna. Não penses que é egoísta dizer que preciso de dinheiro. Não é. Todo o mundo precisa de um mínimo de condições. Também não queria o dinheiro se não tivesse com quem partilhar.

Agora as perguntas que me trazem aqui... Quanto é que uma pessoa consegue aguentar? Durante quanto tempo? Existe um ponto de não retorno? Porque é que me tiraste-me o amor? Porque é que nunca me mostraste amigos verdadeiros, daqueles que estão presentes todo o tempo, no bom e no mau, dos que gostam de nós, independentemente do que façamos, incondicionalmente, que não nos traiam, que aprendam com os seus erros? Porque é que me ensinaste da maneira mais dificil que o Amor não existe? Que tudo não passa de uma invenção do rídiculo ser humano para tornar mais suportavél a sua passagem na vida... que tudo o que fazemos neste planeta, que a nossa função é a simples continuação da espécie. Pois bem, a nossa missão está cumprida! Somos o ser dominante deste penoso planeta... Não tarda passeremos à extinção... Não tarde também TU morrerás... Viverás apenas como pó estrelar, e então outra raça alienegena, quem sabe mais avançada que nós, irá estudar-te e dizer: Neste pó, outrora vivou a raça mais egoísta e mais narcisista que há memória na história do Universo... Enquanto isso não acontece, limita-te a continuar a tecer os destinos de pessoas que têm alguma potencial, de pessoas que poderiam tornar-te melhor, de pessoas que TE salvariam, desse teu modo tão imperfeito que deixa todos esses cabrões e todas essas mentes obtusas e que não conseguem pensar por si próprias dominar e atropelar tudo e todos... Se calhar estive sempre errado... Esses tipos é que tiveram sempre razão: "Sucesso a todo o custo e o eu é que importante, independentemente de quem tenhas de atropelar ou como tenhas de atropelar"...

Pois bem, conseguiste o que querias! Quebraste-me! Amanhã já não acordarei no banco deste automovél a beira mar. No meu lugar estará um corpo autômato... Um corpo sem preocupações, sem sentimentos, sem pensamento, um corpo sem ALMA. Será um corpo que automaticamente acordará todos os dias e escrupolosamente dirigir-se-á ao emprego onde desempenherá todas as suas tarefas e regressará à noite para repor as suas energias, para no dia seguinte repetir o processo. E isto é para onde caminha a humanidade... Seres automatos... Robos com as suas funções.

Até sempre mundo cruel,
Espero que sejas extremamente infeliz,
Deste teu novo robô querido,
Zé Ninguém

perdoa-me

Amor!!!
Seria inútil pedir-te perdão, mais uma vez,
pois já estou quase sem voz de tanto pedir-te, implorar-te, mas ainda me resta um suspiro, um instante em que me olhas nos olhos e te digo amo-te outra vez.
O maior de todos os erros que já cometi, seria o de morrer sem antes te ter pedido mais uma vez perdão e implorar uma oportunidade para te amar.
Os meus olhos choram de amor, de saudade, e as lágrimas que por ti derramo nascem no meu coração, cravado de dor, o que a alma aprova pois também por ti chora.
Lembranças, momentos inesquecíveis de que tanto tenho saudades, lembranças de uma inocência perdida , das lágrimas que fazem o coração por ti chorar à partida.
Ai como tentei o adeus, mas em vão, juro que tentei, mas deixei meu coração nas tuas mãos e hoje estou sem respostas e seguro as lágrimas a fio com a minha alma sempre que te vejo passar à minha porta.
Mais intenso que o meu medo, mais forte que a minha razão é a inexplicável dor de não ter comigo.
Sei que é loucura, mas não paro de pensar, nos teus olhos, na tua boca, no teu rosto junto ao meu, ai o que eu não faria para ter um beijo teu!
Tento esquecer, tento fugir mas a todo o amanhecer encontro um sonho teu.
Ai no arrepio da minha alma, me entrego à saudade e ainda me lembro desse amor que me deixa uma cicatriz na alma chamada saudade.
Na melodia de uma linda canção, encontro-te! o vento sopra teu nome, não apenas em pensamento, mas em sonhos, encontro-te sim , sem que meus passos te sigam simplesmente te encontro no meu coração porque te amo.
Como hei-de fugir a alegria, a saudade, que se tornou dona de meu pensamento se te amo.
Como posso viver sem teu amor, que me invade a cada olhar a alma de esperança .
Como posso viver sem a minha própria vida – vida essa que és tu meu amor.
Ai não sei mais suportar tanta dor, tanta saudade sem ti, já que vivo num mundo sem cor , sem alegria , um retrato de dor.
Por tudo isto perdoa-me e deixa-me dizer-te nem que por um instante que serás sempre quem amo e amarei.
Amo-te

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Minha vida és tu

Sem ti nada sou, sem ti não vivo,
Sinto falta do teu cheiro, dos teus beijos,
Do teu toque suave e da tua voz macia.
Sinto-me enfeitiçado por ti, sonhos tenho
Contigo, sonhos esses que não quero
Jamais acordar.
Às vezes esqueço-me de mim, e o meu
Pensamento voa alto e longe a chamar
Por ti.
Meu coração chora por ti, dia após dia.

És a minha vida,
És tudo que tenho,
És o meu amor,
És a minha mulher,
És o meu viver.

Fala-me de amor como se cantasses uma
Bela musica.
Quantas vezes sorrimos, choramos e nos chateamos,
Mas estávamos sempre juntos.
Por te amar de mais faço loucuras, se eu pudesse
Largaria tudo e iria ao teu encontro.
A saudade não me deixa respirar
O que fazer sem ti ao meu lado, sinto-me
Incompleto é como se faltasse uma parte de mim,
Preciso de ti, pois a minha vida és tu.

Amo-te

sábado, 8 de outubro de 2011

Voltei com o Vento

O vento sopra para várias direcções.
E numa dessas direcções
O vento me levou.
Assim como me trouxe de volta,
A casa que sempre me acolheu.
Não é que eu tenha escolhido ir.
Mas o destino se fez presente.
E não pude vencê-lo.
Levou-me para mais um desafio.
O desafio foi vencido e conquistado.
E La do outro lado senti, saudades.
E a saudade trouxe-me o vento.
O vento trouxe-me de volta.
Hoje eu voltei!
Com o coração aberto e mais maduro.
Pronto para enfrentar novos convites
Vindo com o vento.
Mas não se preocupem se eu for.
Porque sempre estarei de volta.
Assim como vento vai e volta;
Eu também vou!
Levando lembranças.
E trazendo novidades.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Coração

Queria tocar no teu rosto e sentir a tua pele
No teu peito encostar a cabeça e sentir o teu cheiro
Sentir os dedos das tuas mãos entre os meus
Saber se os teus traços se assemelham aos meus.
Queria olhar-te nos olhos e sorrir
Ouvir a tua voz a sussurrar-me ao ouvido e fechar os olhos
Queria conheçer-te como mais ninguem
Conheçer o teu sabor
Ouvir-te falar dos teus sonhos
Dançar contigo noites sem fim e acabar
Entre beijos, abraços, complicidade e desejo.
Algo me prende a ti de uma maneira que nao consigo entender
As vezes pareçe que te conheço de cor.
É algo que completa todas as partes que desconheço de ti.
De tal modo que consigo ver-te a minha frente a olhar-me nos olhos
Pele perfeita, lábios entreabertos, enquanto a tua mão,
Se aproxima do meu rosto para limpar a lágrima,
Que languidamente até os meus labios
O destino nunca nos uniu, e não creio que o fará.
Mas se não á caminhos pré-defenidos no mundo,
Alguma força existe para que nenhum de nós entre no esquecimento.
Queria-te para mim...
Esta é a decisão do coração.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A TI QUE AMO TANTO

Sonho com o teu rosto a toda a hora
Manhã de tarde, pela noite fora
A saudade aperta pouco a pouco
A distância aumenta este desejo
e põe-me louco….!

Treme de emoção cada sentido
Sofre o coração por estar sozinho
Choro quando lembro um bom momento
Pedindo a deus que o tempo vá correndo
Eu me atormento…!

Eu quero ter-te aqui
Eu quero estar aí
Não sei viver sem ti
Sem ti…

Preciso do teu beijo ao acordar
Da sensação da tua mão na minha…
Preciso do fogo do teu olhar
Preciso de te abraçar como se fosse em qualquer lugar
Preciso de te ouvir falar…!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Palavras que nunca te direi

Minha Querida,

Será esta a última carta que te vou escrever. Torna-se necessário que o faça para ficares a saber o que tenho de novo para te dizer. Lembra-te que não me interessa saber se vais ou não dar importância, acho porém, que seria justo da minha parte dar conhecimento.

Conhecer-te foi algo maravilhoso e os momentos que vivemos juntos, considerei os mais fantásticos de sempre. Foste sem dúvida a pessoa mais importante da minha vida e não vou negar que serás inesquecível, dure dias ou anos. Assim serás por ter sofrido demais com este amor não correspondido e não penses que te condeno por isso, muito menos quero que fiques com a ideia que o meu amor por ti se transformou em ódio ou raiva. Não, claro que não, não transformei esse amor em sentimentos opostos, nem sinto mais amor por ti. Tu sabes perfeitamente o quanto eu sofria, sempre soubeste e por isso quero que te sintas bem com esta carta que te escrevo. Vives dentro de mim por tudo o que representaste de bem e de mau também, a revolta, tristezas ou desilusões que me causaste, só aconteceram por eu ter permitido que me fizesses mal ou melhor, eu é que me mal tratei e sei melhor que ninguém que nunca me quiseste magoar.

Acho que sempre tiveste medo quando falava desse amor por ti. Tiveste medo de confiar, acreditar ou apostar naquela relação que poderia vir a ser eterna. Na minha opinião isso revela uma tremenda insegurança da tua parte, demonstrada pelas vezes que dissemos um ao outro para cada um seguir o seu caminho e horas mais tarde estávamos de novo juntos. Insegurança essa mais que revelada na forma como decidiste sair da minha vida, ao não teres sido capaz de apresentar um motivo ou a coragem para dizer adeus. Não tenho dúvidas, que se o tivesses feito, tinha sido mais fácil esquecer-te, o que revela a meu ver seres muito imatura, dona de um mundo que se torna pequeno até mesmo para albergar a tua presença. Durante tempos vivi apaixonado por ti. Primeiramente lutei com todas as minhas forças para te reconquistar. Nesses momentos sonhava contigo de uma forma optimista. Ao final de alguns meses percebi que lutar não era tudo – decidi esperar por ti. Vivia uma mistura de amor com solidão e por fim, tinha chegado a altura de perceber que o nosso destino, aquele que nos juntou, era o mesmo que não iria querer que ficássemos juntos. Ainda acreditei que íamos ficar amigos, o que nem isso aconteceu.

Após a tua ida, atravessei diversas fases. Aceitar que já não estarias mais ao meu lado, aceitar que não irias voltar a chamar-me de “meu amor”, acordar com o teu bom dia ou adormecer ao sabor da tua voz romântica, levou-me ao desespero. Chorei rios de lágrimas, não tenho vergonha de admitir, chegando à conclusão que quem não nos quer ver a sofrer, não dá motivos para derramar uma única lágrima. As saudades doíam, mas isso é algo que vamos ainda sentir, não achas? Eram estas as cartas o meu refugio para diminuir a intensidade das saudades e consciente que enquanto pensava em ti, estava a dar-te espaço e tempo quando o que toda a gente me dizia não seres merecedora. Veio a fase do falso esquecimento, coração cicatrizado de profundas feridas, fingindo que amava outras mulheres na expectativa que elas iriam fazer-me esquecer-te. Mas acredita que é das piores coisas que podemos fazer, por não trazer bons resultados. Pensava em ti, em nós, aquilo que fomos e podíamos ter sido, se bem que hoje agradeço por tudo ter acontecido tal como aconteceu. Tu foste a minha grande aposta e a minha maior decepção. Eu quis tanto que me amasses, mesmo sabendo que não se pode querer isso dos outros.

Entre o querer esquecer-te e continuar a viver com uma dor mais amenizada, levou o seu tempo, o que também em nada ajudaste. Gostava que a tua vontade consistisse em que tudo fosse mais leve para mim. Se não me amavas, a dor da despedida podia ser menor caso fosse essa a tua intenção, mas acho que nem em mim mais pensaste quando arranjaste alguem, acabando por ficar sem espaço na tua vida. Não estou a incutir culpa e sobretudo para mim, porque já sofri tudo o que tinha a sofrer por ti. Eu não morri, mesmo que tenha visto a morte pela frente, passei a relativizar o que não se torna fundamental para a minha sobrevivência. A proximidade com a morte tem um lado profundamente libertador. Acredita que nós nunca morremos, apenas passamos para uma outra dimensão e eis que tinha chegado o momento certo para te esquecer e ver a vida com outros olhos. Foram estes mesmos olhos que viram de novo uma forma de vida bem mais feliz, pela ausência da tua existência. No teu lugar não existe mais ninguém, esse espaço simplesmente foi extinto dentro de mim, colocando uma simples placa a dizer: Tudo passa! Pois é minha Querida, é bem verdade que tudo passa na nossa vida, como tu passaste por mim e não ficaste. É preciso que queiramos muito para que tudo passe e eu quis muito. Hoje posso dizer com toda a certeza que não te esqueci, mas já não me és dolorosa na memória. Mas não é só isto que quero dizer para ti, alias o motivo maior para estar a escrever uma última carta, serve para que saibas que hoje vivo imensamente feliz por ter vencido as lutas em teu nome e que iam destruindo a minha vida. Vivo de novo apaixonado pela vida , diria profundamente apaixonado e conhecedor dos meus sentimentos serem recíprocos. A vida faz-me sentir bem comigo mesmo, bem com ela, bem com o dia e bem com todos. Este amor pode não ser para sempre, mas é inesquecível a cada dia que passa. Sabes que a vida fez-me acreditar em coisas que eu mesmo desconhecia dentro de mim? Pois bem, às vezes somos um poço de preciosidades que desconhecemos ter, achamo-nos pobres, quando na verdade somos possuidores de uma infinita riqueza.

Para terminar, não utilizarei mais a palavra “nós”, porque naquele dia D – dia do teu esquecimento, passámos a ser Eu e tu. Para ti desejo do fundo do coração que sejas imensamente feliz. Peço ainda que me perdoes todo o mal que possa ter causado, o que quanto a mim, perdoei-me e perdoei também os teus erros. Desejo que ames muito nesta vida, em primeiro lugar que ames a ti própria e só assim conseguirás amar os outros. Uma vida sem amor é como um rio sem peixes. Darei continuidade à minha vida com a alegria que eu agora encontrei e me faz desejar viver assim o resto da minha vida. Nunca pensei que amar fosse tão bom.

Se porventura um dia quiseres falar comigo, a minha porta continua aberta para uma visita tua. Espero que venhas por bem, caso contrário, o caminho que te traz até mim, será o mesmo que te leva de volta. Não te arrependas por não termos ficado juntos, acredita que me sinto bem mais feliz com a vida do que me senti contigo. A vida é mesmo assim. Devolvo-te a chave de tudo o que aconteceu entre Eu e tu, não a quero mais comigo. Revive cada momento ou simplesmente atira-a sem destino e segue com a tua vida, assim como eu sigo com a minha com a certeza que no final da tempestade, um céu azul e um sol brilhante espera por mim e que jamais andaria sozinho, jamais. Caminhei, caminhei e encontrei o que sempre quis…até sempre.

"Os corações em silêncio limitam-se a encontrar uma forma de ser felizes, para terem um motivo para bater", pois a verdade é que "Por vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas, o tempo passa, e descobrimos que grandes eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para os tornar reais."

quinta-feira, 27 de maio de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Talvez




Talvez sera que essa história já tem final
Não sei porque hoje te sento tão distante de mim
Que apesar que o tento de novo
Talvez chegue tarde, já não há nada que fazer
E não posso acreditar que o tempo que tememos
Talvez se acabou

(CORO)
Talvez fui eu que não te dei uma noite inteira
Talvez nunca te dei o que tu esperavas
E não estava quando me necessitavas
Talvez não te escutei, talvez me descuidei
Talvez me tenha esquecido que eu te amava

Tal vez... ay,ay,ay,ay Talvez... ai,ai,ai,ai

Talvez será que por agora já não há nada que falar
Talvez desta vez precisamos tempo para pensar
E eu por minha parte proponho
O tentar de novo, voltar a começar
Que por mais que eu pense não encontro
Uma só razão para seguir sem tí

(CORO)
Talvez fui eu que não te dei uma noite inteira
Talvez nunca te dei o que tu esperavas
E não estava quando me necessitavas
Talvez não te escutei, talvez me descuidei
Talvez me tenha esquecido que eu te amava

Talvez me surpreendeu a vida pelas costas
E joga e joga e se rompeu a corda
Talvez nunca entendi o que eras para mim
Talvez eu nunca soube a quem amava

E eu por minha parte proponho
Tentar de novo, voltar a começar
Que por mais que penso não encontro
Uma só razão para seguir sem tí

(CORO)
Talvez fui eu que não te dei uma noite inteira
Talvez nunca te dei o que tu esperavas
E não estava quando me necessitavas
Talvez não te escutei, talvez me descuidei
Talvez me tenha esquecido que eu te amava

Talvez...

Verdade (para ti)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sem Ar

Esta posso dizer é a musica que explica como me deixas-te quando partis-te, espro que gostem, este é o meu verdadeiro estado de espirito:


Juro Por Deus

Amor de Verdade

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Nesta Noite Branca



Nesta noite branca
Sou um boneco de neve
E tenho a certeza que vou derreter
Quando os teus lábios tocarem nos meus

Vejo toda a gente feliz
Sobre a mesa há cores e sabores
Só eu não paro de pensar em ti
Quem me dera estar noutro lugar

Já passa da meia noite
Por entre tantos presentes abertos
Há um guardado que é para ti
Nem um minuto vou eu esperar

Nesta noite branca
Sou um boneco de neve
E tenho a certeza que vou derreter
Quando os teus lábios tocarem nos meus

Nesta noite branca
Sou um boneco de neve
E tenho a certeza que vou derreter
Quando os teus lábios tocarem nos meus


Oiço música alegre
Enquanto vou a descer pela rua
Em cada passo, mais perto de ti
Sou guiado pelas estrelas do céu
Tudo parece magia
Aqui o tempo já não interessa
Quando eu estou bem junto a ti
Ergo bem alto o meu troféu
Aqui estou eu para te dizer: Feliz Natal...
É o que eu desejo com todo o coração
Nunca te esqueças que o meu é teu

Nesta noite branca
Sou um boneco de neve
E tenho a certeza que vou derreter
Quando os teus lábios tocarem nos meus

Nesta noite branca
Sou um boneco de neve
E tenho a certeza que vou derreter
Quando os teus lábios tocarem nos meus

Writen By "Anjos"

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Wroten By Anjos

domingo, 29 de novembro de 2009

Desejo

Meu Nome... Desejo.
Sou como um diamante
Quase sem nenhuma lapidação
Transformo-me num corpo
Arduo de desejos incontidos
O meu peito rígido roça
Sobre teus peitos...

Minhas mãos acariciam o teu corpo
Percorrendo com volupia e
Vigor o teu sexo, e sinto-me
Invadida por estranhos espasmos
E uma grande euforia...

Meu desejo é tamanho,
Que passo a lamber o teu corpo
Sem o menor pudor...

Pela janela entra uma brisa
Fria, que me leva a ter
Grandes espasmos, numa
Euforia desenfreada...

Sinto enfim o gozo no
Meu ser...é quando acalmam
Um pouco os meus loucos desejos...

Sinto-me totalmente saciado, e
Nestes momentos sinto-me
Como um animal..totalmente
Alimentado!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Lágrima

Quando eu choro
Choro pelo desgosto que tenho
Choro por todas as vezes que já chorei
E choro por todas aquelas em que nem sequer pude chorar

Quando eu choro
Choro por todos aqueles que já perdi
Todas as feridas reabrem
Sangram ...
E o choro silencioso escorre em cascata
Lágrima a lágrima
Lembrando tudo o que eu perdi
Tudo o que eu não tenho
E tudo o que eu não sou

Quando eu choro
Há um gemido silencioso
Estrangulado à nascença
O corpo mantêm-se imóvel, rígido, inerte, morto
Face estática de olhar parado e fixo

Quando eu choro
Há estilhaços por toda a parte
Laminas que me esfarrapam por dentro
Cortes que me matam devagar
Dor, prolongada agonia

Ah quando eu choro
Sangram-me as veias
Enrigessem-me os ossos
Contraio os espasmos, a dor
E tudo por dentro se contorce
Se desfaz ...
A cabeça roda numa dor latente, aguda e voraz
À velocidade da luz passam imagens
De tudo... mas mesmo de tudo!
Tudo aquilo que um dia me magoou
Ferindo-me novamente
Com uma intensidade imensa
Igual ou mesmo superior
Acutilante...

Quando eu choro acumulo as águas de todos os rios
Que transbordam levando tudo o que sou
Para parte nenhuma
Sem destino algum
Deixo-me arrastar pela tormenta
Num vórtice de escombros
Pedaços de vida
Amor, ódio, fúria, desalento
Sentimentos contraditórios

Quando eu choro
Choro também por tudo aquilo que ainda vou chorar
Por tudo aquilo que sei que vou perder
E choro até o choro dos outros

Quando eu choro...
Chove sempre torrencialmente nalgum lugar
E quando a chuva bate na minha janela
Sei que posso parar de chorar
Pois ela chora no meu lugar
Colo a face ao vidro e junto minhas lágrimas às dela
Cadenciada, tilinta devagar
Exausto cedo-lhe o meu lugar
E vejo as minhas lágrimas no seu olhar
Fica um vazio imenso
Um silêncio

Quando eu choro
Choro todas as lágrimas que nunca chorei
Sinto a dor como nunca a senti
E morro, devagar ausente
Numa expressão
Num olhar

Quando eu choro
Choro porque já não há lugar para mais lágrimas cá dentro
E a água sai devagar
Como se extravasasse somente

As dores vão-se acumulando com os anos...
As lágrimas também!

domingo, 15 de novembro de 2009

Adeus...

Adeus dirá hoje talvez, minha alma...

Adeus?
Diria eu hoje um adeus e partiria?
Ou diria um até breve e sorriria?
Hoje a palavra adeus sorriu-me
E traduziu no sorriso a falsa alegria

Adeus dirá hoje talvez, minh'alma...
Aos sonhos
As dores
Aos desamores
As dúvidas
A solidão
As tempestades
As indecisões

Adeus aos sonhos que morreram
Adeus às dores que no peito se fez
Adeus ao desamor que no peito morou
Adeus as duvidas de que guardei

Hoje digo adeus à vida injusta
Ao tempo perdido e enganoso
E ergo-me para a vida a sorrir
Indo ao encontro do meu destino

Hoje o adeus está em mim, morto...
Quero agora viver ser outro...
E da vida construir um mundo melhor
Quero olhar para dentro de mim com amor
E encontrar novamente as minhas forças

Adeus eu digo hoje a todas as dores
E procuro na chuva, no mar a calma
E sepulto nas águas as palavras de amor
Deixarei que as ondas as levem, afoguem
E libertarei minh'alma para viver outro amor

Procurarei o perdido como um tesouro
Cavarei na areia do meu peito choroso
Profundamente arrancarei a solidão
E deixarei apenas um mar emoções

Banharei a alma nas lágrimas silenciosas
Que por meus olhos verterei no silencio
E agarrarei cegamente o vento
Para pedir paz no silêncio da minha morte
Coração cansado, deixarei adormecido o choro

Como Posso Dizer-te Adeus????

Sinto-me tomado pela angústia
Por uma dor que me corroi a alma…
Como dizer adeus se contigo desenhei o meu mundo;
Como poderei dizer adeus ao sol, ao ar, a lua,
Se tu me és tudo isto…
Como dizer-te adeus, se tu foste água
Que saciou minha sede,
Se tu foste o núcleo
Da minha existência?…
A ti entreguei-me,
Por ti cometi erros
Por ti escrevi com os meus acertos
Um livro de encanto e de amor,
Se, fostes na minha vida
O meu espetáculo maior,
Agora vens e preparas-te
Para fechar as cortinas da minha vida…
Porque foges de mim?,
Como a areia entre os meus dedos -
Se sempre fui para ti
A comporta dos teus erros?…
Porque me lanças neste turbilhão de dores -
Se para ti sempre fui a cura das tuas feridas?
Pois foges de mim enquanto o mundo sorri
E espera tanto de nós…
Porque pedes o impossível -
Quando para ti é tão fácil transformar tudo em possível?…
Oras… Por que devemos sofrer – se em juras de amor
Prometemo-nos um ao outro o amor eterno;
Vem, não me deixe assim…
Pois ao dizer-te adeus estarei por fim,
A deixar de sonhar,
E, todo aquele que parar de sonhar morreu para sempre!…

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Desisti de Mim Mesmo

Quando acordei e passei à frente do espelho a imagem que lá se encontrava já não era a minha. Sim, em poucos meses tinha modificado muito... tinha alterado a minha visão de uma vida que ficou para trás, tinha alimentado a alma com palavras, o espírito com amor... e para quê? Para quê, se hoje acordo e o céu não está azul?

Trago um sorriso mentido, uma alegria fingida... porque o sol já não brilha... para mim... trago um corpo bonito com uma alma apagada... porque a lua já não sorri... para mim...

Hoje vou deixar de amar quem amo, de querer quem quero... vou deixar de sorrir só porque me apetece... vou deixar de cantar o amor e o justo... vou deixar de gritar a liberdade e o perdão... vou deixar de correr para a vida e simplesmente deixar que ela passe... por mim...

Vou voltar a ser quem era... alegre de olhos inchados e tristes... indiferente à brisa que me chama... ao mar que se entrega... à águia que clama o eu que se liberta e voa...voa...

Hoje vou desistir de mim... dos meus sonhos... vou até desistir das lágrimas... do sofrer... vou apenas ser, alguém... que me representará nesta vida de teatros constantes, de frases estudadas de sentimentos treinados e aprendidos... de voz bonita com palavras esperadas, correctas... de gargalhadas contidas e discretas...

Hoje vou desistir de mim... talvez assim seja mais feliz...

Dor

Cá estou neste momento,com uma musica romantica de fundo,não muito triste,talvez me fizesse chorar com mais dor,ouvindo vou tentando juntar o que restou. Raiva tenho apenas de mim, perguntas que não se calam, culpas que me sufocam e para brindar com perfeição minha nostalgia, uma tristeza que não cessa, não perdoa, não descansa. Por tantas vezes vivi este momento, eu já me via assim, porém jamais poderia imaginar que dói tanto, que é tão fundo. Não a culpo por nada e a unica coisa que tenho de ti hoje é medo. Neste momento talvez como muitos poderia dizer que me arrependi de algo que fiz, que tu não poderias ter feito isso e dramaticamente insistir em reputar que tu disses-te que me amavas. Nada disso traria a minha paz de volta, nem tu, pois o que desejava não era um corpo apenas, tão pouco só a tua presença, queria um sentimento, o melhor de ti em amor como uma vida ofertada. A dor que sinto neste momento é saber que dei tudo de mim e ainda assim não consegui aquilo que almejava, não que alguém tenha culpa ou obrigação de amar, mas aquela antiga mania de pensar que devemos ser amados sempre que amamos acaba latejando em meus sentidos, Mas não dou a ela ouvidos. O que me dá paz e tranquilidade em apanhar os cacos sem me cortar de dor com a verdade é justamente isso. Fiz o que podia, amei da melhor forma que eu consegui, sobretudo a mais do que imaginei ser capaz. Isso faz o meu dia se tornar uma pouco mais claro, ainda que o sol esteja implacavel lá fora, ao amanhecer parecia envolto num manto de escuridão e medo, de quê não sei ao certo, talvez medo de encarar a vida de frente, medo de olhar e saber que a motivação para o meu amar se findou, medo de odiar ao invés de prosseguir sonhando com o tão almejado amor, entre tantas possibilidades sei apenas que tenho medo. Mas ao amanhecer ouvi a vida, assim me bastou um cantarolar dos passaros e alguns acenos de carinho para que houvesse uma aurora, para que ainda houvesse sentido. As vezes por se dizer que ama, nós nos tornamos tão egoistas, limitamos a vida ou a felicidade em apenas estar com quem se quer. Quando na verdade o sentido é amar, a quem precisa, a quem se esquece, a quem se odeia. Talvez até penses que me recuperei rapidamente e que estou pronto a viver sem ti. Lamento, seria apenas uma boa teoria, afinal: O que na verdade os dedos não falam o olhar que não pode ser visto esconde, talvez a mão apenas enxugue as lágrimas e assim será esquecido. Como o presente mentiu-me a mim, talvez me sussurrasse a verdade eu eu negligente fiz-me surdo ao querer apenas os gracejos deste meu coração que me prometeu o mundo, talvez somos vitimas de uma delinquência que confesso, desconhecia. Não vale a pena recordar-me de tantas tristezas, e nem por isso escrevo em verdade, escrevo porque tive boas lembranças e tento sorrir com esta partida que o meu ser me pregou, ainda que não haja graça, aprendi que enquanto se vão os poemas, ainda ficam os poetas, e ainda que se vá os dedos e neste momento se cale a fala, resta um olhar capaz de traduzir toda a dimensão do que se sentiu, do que se viveu, do que se sonhou...Mas de nada me valeria explicar. Termino por aqui, obrigado por tudo. Adeus, foi um prazer amar-te...

domingo, 8 de novembro de 2009



Solidão
Eu e tu
Somos dois, em um
Eu quero amar
Já só sei, ser um só
Ninguém

Miss solidão, eu amei
Miss solidão, eu vivi
Miss solidão, não estou bem

Solidão, pra onde vou
Solidão, sombra do que eu sou
Solidão, eu não sou
De mais ninguém

Solidão
Estou sem voz
De falar, só de nós
Não te vás, deixa estar
Toma o meu lugar

Miss solidão, eu amei
Miss solidão, eu vivi
Miss solidão, não estou bem

Solidão, pra onde vou
Solidão, sombra do que eu sou
Solidão, eu não sou
De mais ninguém

Solidão..

Miss solidão, eu amei
Miss solidão, eu vivi
Miss solidão, não estou bem

Solidão, pra onde vou
Solidão, sombra do que eu sou
Solidão, eu não sou
De mais ninguém

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Para alguém muito especial

Minha querida:
Sinto saudades.
Profundas saudades!
Queria estar agora contigo para te encher de beijos e dizer uma série de gracejos pertinho dessas orelhinhas bonitas.
Se tivesses a exacta dimensão da falta que me fazes neste momento, certamente voarias até aqui só para me dares um abraço, um beijo terno e garantires de novo que me amas. Como é possível alguém sentir tanta falta de outro alguém?
Como é possível que o amor, algo tão "abstracto", absorva tanto o pensamento de uma pessoa tão racional quanto eu julgo ser? O que há de tão forte neste sentimento?
Porquê tanta vontade de te ver, de estar contigo? Será que eu estou a enlouquecer?
Acho que sim...De qualquer forma, enlouquecer em função de alguém tão especial quanto tu é no mínimo, sinal de bom gosto, e contrariando tudo o que eu disse antes, sinal de sensatez, pois poucas pessoas no mundo devem reunir tantas características especiais quanto tu reúnes.
Eu não suporto mais estar longe de ti, porque quando estou longe de ti o tempo não passa, as horas tornam-se monótonas e não há nada - nem mesmo uma bela taça de vinho - que seja capaz de me consolar. Resisto à solidão muito a contragosto e não vejo a hora de estar outra vez frente-a-frente contigo, poder tocar-te e beijar-te da forma mais pura, terna e bela deste mundo.
Acredita que serão beijos muito especiais, como tu mereces.

Com amor e saudade

Solidão

Ao estar aqui, sozinho no vazio do meu quarto
A solidão invade-me, de tudo fico farto.
A cama vazia traz-me logo ao pensamento
Os dois a sós, aquele momento.
E a roupa fria que sinto ao deitar
Apenas faz-me querer, apenas desejar
Acordar pela manhã contigo a meu lado;
Teu corpo nú e quente, teu sexo molhado!
E se a vontade do destino me parece louca
Ao deixar-me com desejos de beijar a tua boca
É porque sinto a falta de te ver,
De estar contigo, de te amar e de te ter.
Pela noite dentro, no escuro que não vês
Amar-te-ia como se fosse da primeira vez
E tudo, tudo, tudo voltaria a ser igual;
Contigo nos meus braços tudo o resto era banal.
Deixaria de importar que o mundo acabasse, e nada restasse
Desde que eu ficasse a noite inteira acordado
E por fim adormecer a teu lado!

Noite Fria

Abro os olhos, a tarde é fria
Teus pés vestidos de cores tocam os meus
Acaricio as tuas mãos à espera de um sorriso teu
Mas os teus olhos fecham-se à procura de quem não te queria

Espero que a tua procura acabe
Antes mesmo do morrer do dia
Pois a noite que é ainda mais fria
Guarda um segredo que ninguém mais sabe

Amei-a, incondicionalmente, apenas por uma vida
Não nego, uma vida cheia de pecados
Mas vivi calado no mundo dos isolados
No mundo das dores, cultivando as minhas feridas

Agora quem fecha os olhos sou eu
Na noite fria que carrega a minha morte
E invejo em demasia aquele que tem a sorte
De dormir o sono eterno depois de um beijo teu.

Para Ti (Vânia)

Cheguei a ti seguindo o teu perfume
De flor de lua, flor da minha vida.
O teu espírito acendeu em mim um lume,
Que o teu corpo ateia em incêndio prolongado.
E nada ficaria além de profunda ferida,
Se esse lume alguma vez fosse apagado.

Trouxeste-me a frescura da aurora,
O despertar de um tempo adormecido.
O teu amor intenso faz-me ser agora,
Liberto das amarras da razão,
Quem nunca fui mas sempre quis ter sido,
Rumando a um mar de sentimento e emoção.

E nesse rumo ao leme vais comigo,
O meu Amor por ti dá-me coragem.
Teu companheiro, teu amor, teu melhor amigo
Prometo ser, com a minha boca na tua.
E como um só, partimos nesta viagem.
Em direcção a casa. Em direcção à Lua.

Voa comigo meu Amor. Vem!
Nunca te sintas insegura.
As nossas almas são o que nos sustém
Para além do tempo, para além do espaço,
Pois é o Amor que cria o texto ou a gravura
Quando a paixão explode em cada frase, cada traço.

Quero Amar-te

Quero amar-te como ninguém te amou;
Em toda a parte quero ter-te sem fim;
Como se fosses tu uma parte de mim;
Amar-te até desconhecer quem sou;

Quero encontrar-te se ninguém te encontrou;
Passear contigo entre as flores do jardim;
Colher as mais perfumadas que o jasmim;
Para que por ti saibas quem se apaixonou.

Quando te imagino sabes o que eu vejo:
Alguém que encheria todo o meu ego;
Por isso encontrar-te é o que eu almejo.

E se não podes amar-me por medo
Aqui te deixo um secreto desejo:
Seremos amantes em grande segredo!

Amar-te-ei

Corre-me nas veias,
Confesso!
Esta forma subtil
Este desejo
Esta vontade.
Contesto!
Essa necessidade
Que a minha nudez, anseia
Na sombra do teu rosto.
Arremesso!
Os gemidos de prazer
Que calo em mim,
Através do teu beijo.
O beijo que adultera
Que me engana...
Menosprezo!
Qualquer tormento
Vem!
Procura,
Este impudico
Que te chama...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Reencontro com o Amor

Querida (Vânia),

De repente comecei a recordar, sem melancolia, mas com muita doçura, o tempo em que estávamos juntos, em que partilhávamos as nossas emoções, os nossos desejos e esperanças. Recordei-me de tudo aquilo que vivemos juntos e senti saudades!
Estranho lembrar-me dessas coisas depois de tanto tempo afastado de ti, mas começo a ter a confirmação de que um grande amor não se extingue nunca, nem pelo tempo e nem pela distância.
Comecei a lembrar-me apenas das coisas boas que nos cercavam, da maneira como me tocavas, das palavras ternas que dedicávamos um ao outro, da tua maneira de me olhar (sempre um misto de amor e desejo), da temperatura do teu corpo, e foi como se eu pudesse sentir tudo outra vez, foi como se eu ouvisse novamente o som da tua voz a penetrar nos meus ouvidos.
Pensei, então, que talvez fosse possível tentarmos reviver aquela época, apesar do longo tempo em que estivemos sem contacto. Pensei que apesar de hoje vivermos outras realidades, que apesar de estarmos mais distantes, poderíamos ceder, sem nenhum temor, a este sentimento belo e forte que nos uniu um dia e que, pelo menos em mim, parece estar mais vivo do que nunca!
Pensa nisso com carinho, querida!

Recebe um beijo do sempre teu,
(Ricardo)

domingo, 25 de outubro de 2009

Falar de Amor

Se para falar de amor é preciso… pedir desculpa,
Desculpa-me! Pois a vontade de gritar o teu nome
A todas as horas é incontrolável.
Se para falar de amor é preciso… ser rico,
Desculpa-me! Pois empobreci e perdi tudo
Ao conhecer-te e esqueci-me de tudo.
Se para falar de amor é preciso… estar alimentado,
Perdoa-me, pois só os teus beijos, só eles
Alimentam a minh’alma.
Se para falar de amor é preciso… ser jovem,
Perdoa-me, pois envelheci tão rapidamente
Enquanto esperava por ti.
Se para falar de amor é preciso… ter carácter,
Desculpa-me! Pois perdi-o todo
Mesmo diante dos teus olhos.
Se para falar de amor é preciso… ser livre,
Desculpa-me! Pois diante do teu ser aprisionado
Não posso ser livre.
Se para falar de amor é preciso… ser feliz,
Perdoa-me, mas por não ser correspondido
Tornei-me muito infeliz.
Se para falar de amor é preciso… dizer “AMO-TE”,
Desculpa-me! Pois se não disse essa frase até hoje
É porque esperava ouvi-la de…Ti.

Morte Anunciada

Não sei se conseguirei terminar estes versos;
O veneno letal já está na minha corrente sanguínea,
Este é o meu fim – a minha morte é certa!
Quando estes caracteres forem encontrados,
Há muito terei partido e não estarei entre vós;
Já passava das três da madrugada,
A solidão da noite e a insônia eram as minhas únicas companhias;
A garrafa de whisky estava vazia e os meus cigarros tinham acabado,
A melancolia já tinha chegado ao extremo!
Peguei no frasco com veneno que jazia sobre a cômoda;
Sentei-me na cama olhando-o fixamente,
Hesitei, embora tivesse ímpetos de tomá-lo;
Levantei-me e comecei a andar de um lado para o outro,
Tentava encontrar alguma razão que,
Impedisse de por fim à minha própria vida;
Abri a janela do quarto e olhei para o céu,
Era uma madrugada de inverno e eu sentia a brisa gelada.
Bater suavemente no meu rosto,
Aquela brisa fria trazia-me lembranças;
Lembranças do tempo em que eu era feliz,
De quando eu gostava de viver e amava a vida;
Pensei na minha família, amigos e amantes.
Como eles sofreriam por causa desta decisão que eu tomara,
Nem mesmo eu sei explicar tal atitude;
O que leva alguém a destruir um bem tão precioso?
Dado de presente por Deus e por nossas mães;
Fechei a janela com muito cuidado, não queria acordar ninguém na casa,
Dirigi-me até o quarto onde os meus pais dormiam, disse adeus e pedi perdão;
Fui até o quarto onde a minha irmã dormia, disse adeus e pedi perdão,
Voltei novamente para o meu quarto.
Pensei em cortar os pulsos com a lâmina de barbear!
Mas não tinha paciência de ver, e esperar o meu sangue resvalar na cama,
Também pensei em estourar os meus miólos com o revólver do meu pai;
Mas não queria alarmar ninguém, tão pouco desfigurar o corpo para o velório,
Pensei em enrolar uma corda no pescoço e pular da janela;
Mas não queria ser o centro das atenções para quem passasse na rua,
Peguei outra vez no frasco de veneno, sentei-me na cama e hesitei por alguns instantes;
Eu ouvia minha consciência suplicar, implorar para que eu não fizesse isto,
Mas eu estava muito amargo e cheio de ódio para continuar a viver;
Com um trago, o frasco já estava vazio,
Deitei-me na cama e cobri meu corpo com uma manta negra;
E aqui fiquei aguardando a morte pacientemente!


Assim chega o fim do sofrimento:
Não é a mim que pretendo matar mas sim esta dor que me consome a alma...
I hate myself that I want to die

Dor de Amar

Cá estou neste momento,com uma musica romantica de fundo,não muito triste,talvez me fizesse chorar com mais dor,ouvindo vou tentando juntar o que restou. Raiva tenho apenas de mim, perguntas que não se calam, culpas que me sufocam e para brindar com perfeição minha nostalgia, uma tristeza que não cessa, não perdoa, não descansa. Por tantas vezes vivi este momento, eu já me via assim, porém jamais poderia imaginar que dói tanto, que é tão fundo. Não a culpo por nada e a unica coisa que tenho de ti hoje é medo. Neste momento talvez como muitos poderia dizer que me arrependi de algo que fiz, que tu não poderias ter feito isso e dramaticamente insistir em reputar que tu disses-te que me amavas. Nada disso traria a minha paz de volta, nem tu, pois o que desejava não era um corpo apenas, tão pouco só a tua presença, queria um sentimento, o melhor de ti em amor como uma vida ofertada. A dor que sinto neste momento é saber que dei tudo de mim e ainda assim não consegui aquilo que almejava, não que alguém tenha culpa ou obrigação de amar, mas aquela antiga mania de pensar que devemos ser amados sempre que amamos acaba latejando em meus sentidos, Mas não dou a ela ouvidos. O que me dá paz e tranquilidade em apanhar os cacos sem me cortar de dor com a verdade é justamente isso. Fiz o que podia, amei da melhor forma que eu consegui, sobretudo a mais do que imaginei ser capaz. Isso faz o meu dia se tornar uma pouco mais claro, ainda que o sol esteja implacavel lá fora, ao amanhecer parecia envolto num manto de escuridão e medo, de quê não sei ao certo, talvez medo de encarar a vida de frente, medo de olhar e saber que a motivação para o meu amar se findou, medo de odiar ao invés de prosseguir sonhando com o tão almejado amor, entre tantas possibilidades sei apenas que tenho medo. Mas ao amanhecer ouvi a vida, assim me bastou um cantarolar dos passaros e alguns acenos de carinho para que houvesse uma aurora, para que ainda houvesse sentido. As vezes por se dizer que ama, nós nos tornamos tão egoistas, limitamos a vida ou a felicidade em apenas estar com quem se quer. Quando na verdade o sentido é amar, a quem precisa, a quem se esquece, a quem se odeia. Talvez até penses que me recuperei rapidamente e que estou pronto a viver sem ti. Lamento, seria apenas uma boa teoria, afinal: O que na verdade os dedos não falam o olhar que não pode ser visto esconde, talvez a mão apenas enxugue as lágrimas e assim será esquecido. Como o presente mentiu-me a mim, talvez me sussurrasse a verdade eu eu negligente fiz-me surdo ao querer apenas os gracejos deste meu coração que me prometeu o mundo, talvez somos vitimas de uma delinquência que confesso, desconhecia. Não vale a pena recordar-me de tantas tristezas, e nem por isso escrevo em verdade, escrevo porque tive boas lembranças e tento sorrir com esta partida que o meu ser me pregou, ainda que não haja graça, aprendi que enquanto se vão os poemas, ainda ficam os poetas, e ainda que se vá os dedos e neste momento se cale a fala, resta um olhar capaz de traduzir toda a dimensão do que se sentiu, do que se viveu, do que se sonhou...Mas de nada me valeria explicar. Termino por aqui, obrigado por tudo. Adeus, foi um prazer te amar...

Devolves-me a alma?

Percorro o mar com os olhos na ânsia de chegar ao rio profundo onde morro para ficar mais perto de ti. Os rochedos engolem a claridade dos meus olhos como se o céu se extinguisse neles e na sua inércia desprotegida. Insisto em romper essas cataratas nervosas que me confundem e então… encontro-te.
Sim… lá estás… tu, numa espécie de sinfonia de silêncios sórdidos, a olhar para mim através dos reflexos da água estranhamente azul como o firmamento. Os teus silêncios afogam-se de ironias silenciadas, são corrompidos abruptamente, e chegam até mim através do vento desatento.
De repente vejo-te como se fosses uma onda gigantesca a enfeitar-se de espuma reluzente. Ah… és tu… sim! Vejo-te, céus, que saudade eu tinha tuas…!
Sorris-me e eu arrepio-me. - És tu… ou é a minha necessidade de te encontrar?
Os peixes que moram nos teus olhos fitam-me asmáticos, e eu tenho vontade de os atirar para a água porque não resisto ao seu sufoco arrepiante.
És tu? Ou és a aragem que me açoita a imaginação?
Porque te salgas ainda mais nos meus olhos?
Porque permaneces neles assim… sentada impávida e inerte, como se te fosses atirar de uma rocha perigosamente íngreme?
Ao olhar-te assim nesta ansiedade de gaivota ferida, pareces uma daquelas crianças famintas, com os seus ventres disformes, a olharem complacentes, como se rompessem a minha distracção marmorizada.
E assim, neste sufoco, apenas consigo perguntar-te:

- Devolves-me a alma?

domingo, 18 de outubro de 2009

Minha alma grita em desespero profundo
Recolhendo-se na própria dor do corpo
Secando o sangue impuro
E clareando o negro dum dia já morto.

Minha sina marca-me a vida
Não sei se viverei sequer mais um dia
Nem sei se acabarei de escrever este poema
Só sei que nem sempre a minha vida rima.

Sou duma textura fina
Tão frágil como uma flor murcha
Seca sem a rega até duma lágrima
E morro sem que ninguém dê conta.

Meu corpo é espinhoso
De tal modo marcado pelo infortúnio
Enterrado com as suas raízes e com tudo
Jaz morto e moribundo num cemitério vivo.

"Known"

sábado, 17 de outubro de 2009

Não errar mais...

Guardava
A satisfação fúnebre do último acto,
Do ápice poético da minha teatral
Rotina de sobrevivência.

Cada gota limpava as marcas sujas
E malevolamente prazerosas
Das minhas egoístas sensações.
Levava de mim
As lembranças mesquinhas
Da minha bondade dissimulada.

Lentamente eu via o meu pulso
A expulsar o meu espírito da carne.
Tomado de júbilo
Presenciava o fim das dores
Naquele rio vermelho que inundava o piso.

Meu corpo gritava incessantemente
Ao meu espírito:
Volta!
E a Razão sufocava os espasmos deste louco
Falando sussurrante:
“Este é o curso, não há saída
Todos sabem disso.”

Neste momento o rio virou mar
E eu não continha mais a repugna
Daquele sóbrio acto.

Presenciava a mão que apunhalava
Naquela nobre sentença de salvação -
Cristo deu a vida por todos
E eu o faria por mim mesmo.

Já atingi a minha cota de desilusões,
O aprendizado dessa existência.
Não nasci para o sofrimento
Mas fui avultado por ele.
Sem escolha,
Preso ao meu estúpido “livre-arbítrio”,
Escolhi a saída mais simples -
Não errar mais.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

ADEUS MUNDO

Imagino o meu caixão,
Ser banhado por lágrimas de dúvidas,
É meu dever pedir perdão,
Por este adeus antecipado!
O meu pesadelo?
É estar no caminho certo,
Porque tudo sempre foi certo!
É a perfeição que me mata,
O perigo de saber que existe um limite,
E que um dia posso tropeçar,
E ninguém estará do outro lado para me agarrar,
E dizer como “de ti tanto me orgulho”!
A escolha não é fácil,
Não é a vida que anseio tirar,
Mas é esta dor que pretendo atingir!
Não se culpabilizem por algo que é apenas meu,
Não procurem nas memórias os sinais que sempre negaram,
A hora chegou,
Não estou sozinho,
O anjo negro está aqui sentado ao meu lado.
Primo o gatilho.
Sinto a dor sucumbir.
E como no inicio dos inícios,
Volto a ser nada mais que apenas… pó!

Escrevo para não existires

Não quero que entres neste texto.
Não tens uma vida que eu possa compreender.
Alguns momentos no teu pensamento nunca serão uma vida.
Não me faças odiar a minha escrita de forma a humanizar o tempo.
Não entres nesse lugar interior onde sabes que estão guardados todos os sentimentos que eu utilizo para te destruir.
Quero que vivas fora do meu ódio.
Quero que ames longe do meu amor.
Estou farto de salões de palavras em silêncios luminosos.
Não escrevo a tua história porque sei que és um final infeliz.
A tua força é excessiva para as minhas qualidades humanas.
Nem as minhas palavras servirão de pronto a vestir para as tuas carências.
Tenho ainda o teu corpo tatuado nos meus braços.
Se o amor não fosse tão infantil, se tu própria não fosses a criança que transportas na forma de amar, então tudo o que eu te escrevo seria perverso e desumano.
Prefiro que seja o teu silêncio a derrubar todas as palavras que nunca escreverei. Aviso-te: as palavras só ameaçam quem as profere.
Não posso escrever-te dentro desta escrita.
Dizias na força de existires que te sentias uma mulher carente.
E eu acompanhava esse choro na impossibilidade de te compreender.
As palavras nunca serão a verdade daquilo que sentimos.
A verdade é uma linguagem do silêncio.
Nunca tive medo do silêncio, porque o silêncio é o meu acto de viver.
Tu não. Tu vives sem silêncio. Vives com palavras a mais.
Porque tu és um labirinto que arruina o meu pensamento.
Não te quero viva neste texto nem em memória nas minhas palavras.
Não quero a tua presença neste tempo construído de palavras desumanas.
Quero ser eu a perder-me nesta escrita de enganos.
Só os juízos de valor e comportamento dos outros são injustos.
E o silêncio nunca foi um bom advogado.
E tu, insecto feminino que esvoaça à volta dessa luz inexistente do silêncio, também pecaste pela injustiça de seres quem não aparentas ser.
E em vez de sugares o doce da vida, enches-te de razões amargas.
Às vezes não me apetece magoar ninguém, mas se magoo é porque está escrito.

Um dia tu aprendes que..

"Depois de algum tempo tu aprendes a diferença,
a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprendes que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida
e olhos adiante, com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.
E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair meio em vão.
Depois de um tempo tu aprendes que o sol queima
se ficares exposto por muito tempo.
E aprendes que não importa o quanto te importes,
algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai ferir-te de vez em quando e tu precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la,
e que tu podes fazer coisas num instante,
das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que tu tens na vida,
mas quem tu és na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos
se compreendermos que os amigos mudam,
percebes que teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida
são levadas de ti muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começas a aprender que não te deves comparar com os outros,
mas com o melhor que tu mesmo podes ser.
Descobres que se leva muito tempo para te tornares a pessoa que queres ser,
e que o tempo é curto.
Aprendes que não importa onde já chegas-te, mas onde estás indo,
mas se tu não sabes para onde estás a ir,
qualquer lugar serve.
Aprendes que, ou tu controlas teus actos ou eles te controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as consequências.
Aprendes que paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te ignore
quando tu cais é uma das poucas que te ajudam a levantar-te.
Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência
que se teve e o que tu aprendes-te com elas
do que com quantos aniversários tu celebras-te.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que tu supunhas.
Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são burrices,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia
se ela acreditasse nisso.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva,
mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama do jeito que tu queres
que ame, não significa que esse alguém não te ama,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes tu tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julga,
tu serás em algum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido,
o mundo não pára para que o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta teu jardim e decora tua alma,
ao invés de esperar que alguém te traga flores.
E tu aprendes que realmente podes suportar...
que realmente és forte, e que podes ir muito mais
longe depois de pensar que não podes mais.
E que realmente a vida tem valor
e que tu tens valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem
que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

Vale a pena pensar nisto:???

"William Shakespeare"

:::

Caminho sem ver,
Caminho já farto de sofrer
Tudo aquilo que sinto
Não é mais do que me perder.
Sinto a minha alma a depauperar
E a nada me consigo agarrar!
A dor sobre mim me dobra…
Apaga a imagem,
Apaga toda aquela visão,
Que fazia vibrar o meu coração.
Choro a pena que por mim tenho…
Sofro por tudo aquilo que deixei
Fico completamente assombrado!
Desço uma enorme escadaria,
E não sei onde ela vai parar
Mas não tenho medo algum,
Pois nesta vida já não penso acreditar.
Paro e mortifico-me…
Vou aqui assumir e colocar o fim da minha Vida!
Ando mais um pouco,
Com um olhar que pareço um louco.
A Vida desiludiu-me…
Assim assino a minha Morte,
Dando um passo em falso
E com a minha cabeça bati.
Fez um estrondo forte!
Esgueirava sangue por todo o lado,
Já não tinha qualquer movimento…
Foi ali o meu fim,
Pois a vida não queria saber de mim!

Qual foi o meu erro?

Será meu erro amar-te desta forma despropositada, indevida?
Será o meu amor um grande incômodo nos teus dias?
Será que deveria ter-me calado mais esta vez?
Porque é o nosso amor antigo, anormal, intenso
E por querer que ele enfim desabroche falo sem saber se devo
Porque não somos mais os mesmos, as histórias mudaram
Os personagens são outros, e o sentimento está a arder no peito
O que houve que nos esquecemos, que nos perdemos entre outros
Saciamos a nossa carência, a nossa saudade de um calor,
Mas deixamos o principal, que nosso amor ficasse ao léu
Um amor assim puro e verdadeiro ficou por anos vagueando
Para que um dia no meu coração alguém preenchesse o vazio
Um vazio que me deixas-te quando foste para longe dos meus olhos
Será meu erro ter recomeçado um amor tardio?
Ter aberto o meu íntimo, os meus anseios e desejos?
O que aconteceu com o nosso amor?
O que matamos, antes mesmo de começar?
O que dissemos e maltratamos antes de saciar?
O erro foi amar-te desta forma despropositada, indevida
Enfim o erro foi de certa forma, sequer amar-te

Roubaste o meu coração

Apareceste do nada
Entras-te no silêncio da noite
Instalaste-te no canto mais obscuro
Não dei conta de tua entrada
Só um vazio tomou conta de mim
Assaltaste o meu cofre
Roubando dele o tesouro
Algo que desconhecia existir
Agora sinto em mim, um vazio
Uma dor que magoa, bem no fundo
Roubaste-me o meu coração
Ensinaste-o a Amar
Deste-lhe vida nova
E agora ???
Sinto falta de ti
Uma angústia absurda
Sentimentos loucos que desconhecia
Roubaste o meu coração
Ensinaste-me a Amar
Quero-te em mim
Vem-me completar nesta dor nesta falta
Sinto falta da tua presença
Traz de novo o meu coração
Vem e vamo-nos Amar

"Nunca me irei despedir da poésia, vivo nas palavras, e inundo-me nos sentimentos..."

sábado, 10 de outubro de 2009

Adeus

Se um dia me encontrares na rua,
Não precisas de mudar de calçada.
Pensa logo que somos estranhos,
E que entre nós nunca ouve nada.

Posso não cruzar os teus olhos,
Mas passarei por ti sem rancor.
Sem lembranças que um dia entre nós,
Ouve um grande amor.

Nossos sonhos...

Nossos sonhos tão diferentes,
Assim o destino escreveu...
Tentarei encontrar noutros braços,
O amor que entre nós não viveu.

Quando Eu Partir (Minha Morte)

Quando eu partir, não te lamentes.
Podes chorar, mas não desperdices muitas lágrimas.
Guarda os nossos sorrisos.
Guarda os nossos abraços.
Os momentos que pareceram eternos.
Tenta lembrar-te de algumas discoções.
Mas só daquelas em que nos reconciliamos.
Lembra-te do Eu te Amo.
E esqueçe do Eu te Odeio dito impensadamente.
Sorri das piadas que fiz.
E esqueçe os palavrões que falei.
Deseja novamente, os meus carinhos.
Mas esqueçe as feridas que abri em ti.
Lembra-te dos sorrisos espontâneos.
Mas esqueçe os dias em que me apanhas-te de mau humor.
Lembra-te, que fui humano.
Amei, humanamente, o quanto pude.
Vivi, humanamente, enquanto pude.
E errei, humanamente, mais do que gostaria.
E mesmo assim, este momento não me é doloroso.
Tenho que ir.
Tenho mesmo que ir.
Mas levarei pedaços de ti comigo.
Deixar-me-ei todo contigo.
E quando quiseres encontrar-me, olha para o céu.
Procura Deus entre as nuvens.
Procura-me entre Deus.
Tu não O verás.
Mas eu te verei.
E o simples facto de Tu procurares por Ele, fará minh'alma mais feliz.
E se em algum desses momentos, uma chuva fina vier a banhar teu semblante.
Quero que saibas que será o meu sinal de felicidade, que carregará o Amor de minha'lma, e te dirá, discretamente:- Eu sempre te Amarei.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eu não consigo viver sem ti !

Noites sem saber de ti
Madrugadas sem luar
No mar do meu pensamento
Procuro sem encontrar
Algo de bom que vivi
Que me faça recordar
O som do teu pensamento
O brilho do teu olhar
Procuro até nos meus sonhos
Percorrendo o areal
Do deserto do meu peito
Nada te faz encontrar
Nem este desejo ardente
De tanto tanto te amar
E choro.. fico sem jeito
Sem jeito até de pensar
Sinto falta dos teus braços
Do teu corpo junto ao meu
Saudade dos teus abraços
Que entre beijos e cansaços
Me faziam ser mais eu
Não sei se tu me esqueceste
Não sei se até te perdi
Mas por tudo o que me deste
Eu não sei viver sem ti!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

É NOITE E PENSO EM TI

Estou a pensar em ti, vendo a noite
Chegar calmamente e abraçar-me.
Sinto meu mundo ruir.
Sinto um vazio em mim e
Penso em ti...

Ainda ontem, na noite passada
Procurei-te, busquei-te por toda
A madrugada e não te encontrei.
Tenho saudades e
Penso em ti...

Meus olhos fixos no céu,
Contemplam o brilho das estrelas,
Que se fundem com o brilho do
Teu intenso olhar.
Procuro-te, espero-te.
Não te esqueço e,
Penso em ti...

A noite se fez tarde,
Para mim e para ti,
A madrugada não tarda a chegar,
Mas vou continuar aqui a esperar-te,
Ou será que te perdi!
Não desisto, insisto e
Penso em ti...

Não importa a demora, vou esperar
Hoje, amanhã e sempre, e quando a
Noite se for, seguirei com ela.
O dia virá, com ele seus raios dourados,
Irão secar o meu pranto de saudade.
Meu peito soluça de dor e
Penso em ti...

Voltarei junto com a noite, todos os dias,
A vida inteira, se preciso for para te
Encontrar novamente.
Sinto a tua falta, ainda te amo e
Penso em ti...

Penso em Ti

Eu penso em ti, penso porque me estás ligada ao coração
Porque neste jogo da vida, tenho-me na tua mão
Eu penso em ti, penso porque quero e preciso
Porque para além do ar que respiro, vivo do teu sorriso
Eu penso em ti, penso em todo o momento
Porque seja ele bom ou mau, vivo do teu sentimento
Eu penso em ti, penso em todo e qualquer sentido
Porque motivas-te a minha vida, e porque és o meu motivo
Eu penso em ti, penso que és incondicional
Porque incondicionalmente sei o quanto não és normal
Eu penso em ti, penso porque és mais do que prazer
Porque de todo aquele que mo dás, o que mais gosto é viver
Eu penso em ti, penso porque te amo
Porque és a mulher da minha vida, e porque de amiga te chamo.
Eu penso em ti, penso quando penso se pensas em mim
Porque penso estar contigo e só sei viver assim!
Eu penso em ti, penso em tudo o que me ensinas-te
Porque olho para mim, e que belo é aquilo em que me transformas-te
Eu penso em ti, penso quando não arranjo alegria
Porque me dás força e completas cada minuto em cada dia
Eu penso em ti, penso até não mais poder pensar
Porque pensar mais não consigo quando nos vamos beijar!
Eu penso em ti, penso para escrever esta pequena declaração
Porque penso que outrora fui dono do teu coração!

"Esta é uma declaração do meu sentimento por ti"

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ainda penso em Ti




Eu ainda penso em ti
Eu não sei como tu
Foste embora
E me deixaste aqui

Tu, eras tudo para mim
Eu não sei qual a razão
(tu nunca me explicaste)
Porque tu me deixaste

Ainda penso nos momentos
Que eras tu e eu
Me davas um sorriso
Diz-me o que aconteceu

O que eu não percebo
O que eu não entendo
Como pudeste partir?

Eu desespero, desespero
A pensar em ti
Olho para todo o lado
E penso que tu estas aqui
Baby Girl, não aguento mais
Por favor olha para mim e diz-me
Que me amas
Como eu te amo a ti

Danito:
Será que amar é palavra ou uma razão
Então porque é que o amor nos entrega a solidão?
Ou será que há diferença entre amar e paixão
Entre andar e uma relação
Tenho saudades de viver o mundo sem fim
Ver-te olhar para mim ter-te nos meus braços
Olhar para o céu
Dar um pensamento
Sentir o teu calor, como os raios do sol
Ver o vento levar as ondas pelo mar
Sentir o teu coração a bater
Como a lua, dá só um olhar
Não havia outro caminho
Eu não sei ultrapassar
E eu, levo a saudade comigo para o futuro
Recordação é bela
Fizeste parte de mim
São apenas dias, minutos e horas
Que me separam de ti.

JP:
Eu desespero, desespero
A pensar em ti
Olho para todo o lado
E penso que tu estas aqui
Baby Girl, não aguento mais
Por favor olha para mim e diz-me
Que me amas
Como eu te amo a ti

Danito:
Eu sei que amei, mas não foi essa a razão
Cada hora, cada dia era discussão
Não era frio mas partiste o meu coração
Tanta promessa, sei que tudo foi em vão
Então, porque é que me deixaste nesta solidão?
Não, não pensaste
Não seguiste o teu coração
Os teus olhos não enganam
Ainda me amas?
Tu não dizes que sim
Mas também não sabes dizer que não

JP:
Eu não sei mais o que fazer sem ti
Explica-me o mal que eu te fiz
Já não sei mais o que é amar
É só ao teu lado que eu quero estar

Eu desespero, desespero
A pensar em ti
Olho para todo o lado
E penso que tu estas aqui
Baby Girl, não aguento mais
Por favor olha para mim e diz-me
Que me amas
Como eu te amo a ti.

A Minha Vida

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A Doce Morte

Ter desilusão
É ter tristeza no coração
É abandonar
É desprezar

É roer o osso e deixar a carne
E no fim consolar-se
É olhar e não ver
É tocar e não sentir

Ser uma desilusão
É ter solidão
É ser desprezado
É ser gozado

É ser murmurado por outras bocas
Com expressões más e ocas
É estar praticamente sozinho
E não ter carinho

Um dia, tentar mudar para melhor
E se não se conseguir, consegue-se morte sem dor

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Quanto tempo mais terei de viver?.

Fujo sem destino.
Tento evitar todos estes sentimentos
Que me assolam a alma.

Escondo-me do mundo e da Falsidade
Até as minhas palavras me parecem ridículas
Sem qualquer ponta de verdade!

Onde está o verdadeiro
Criador de todos os meus poemas?
Onde está o meu coração?
Onde está a verdade?

Por quanto tempo terei de viver
Neste mundo de falsas expectativas?

Quem sou eu senão nada,
Como poderei continuar a fugir
Desta saudade, desta agonia?
Como continuarei em frente?

Vejo o meu caminho tão escuro…
Tão frio, tão sombrio…
Quero esconder tudo isto
Que me persegue…

Mas algum dia terei de ceder,
E é esse dia que temo.
Como o pássaro receia a escuridão,
Eu receio a incompreensão e a solidão!

"KNOWN a solidão so vale a pena ser vivida se estiveres em paz..."

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Uma Mensagem para todos



Letra:
Please don't be scared
I won't disappoint you
just look at my face
I shouldn't love you any way


I wanna try it...
I think I'm already trying!
I'm already trying!

Because I believe it
Yes I believe it
And I am trying...

Please keep fighting... Keep fighting
Together we can build something beautiful
Please keep fighting...
Together we'll build love


I can't live without you
Could I ever learn how to live with you
Because I believe it
Yes I believe it
And I I'm trying...

Please keep fighting... Keep fighting
Together we can build something beautiful
Please keep fighting...
Together we'll build love

Please keep fighting...
keep fighting...
Please keep fighting...
keep fighting...
fighting... fighting...
I won't give up on you
please keep fighting
together we'll build love

don't you give up now on me,
I won't give up on you...




Tradução:
(Dr1ve)
Por favor, não tenhas medo
Não vou desapontar-te
Apenas olha para a minha cara
Eu não devia amar-te de qualquer das maneiras

Quero tentar...
Acho que já estou tentando!
Eu já estou tentando!

Porque eu acredito que
Sim, eu acredito
E estou tentando...

(Lúcia Moniz)
Por favor, continua a lutar ... Continua a lutar
Juntos podemos construir algo lindo
Por favor, continua a lutar ...
Juntos iremos construir o amor

(Dr1ve)
Eu não posso viver sem você
Poderia aprender a viver contigo?



(Dr1ve & Lúcia Moniz)
Porque eu acredito que
Sim, eu acredito
E estou tentando...

Por favor, continua a lutar ... Continua a lutar
Juntos podemos construir algo lindo
Por favor, continua a lutar ...
Juntos iremos construir o amor





Por favor, continua a lutar ... Continua a lutar
Juntos podemos construir algo lindo
Por favor, continua a lutar ...
Continua a lutar...

Por favor, continua a lutar ... Continua a lutar
Juntos podemos construir algo lindo
Por favor, continua a lutar ...
Juntos iremos construir o amor

Eu nao quero desistir de ti...
Por favor, continua a lutar ...
Juntos iremos construir o amor...

(Dr1ve)
Não desistas de mim agora,
Não vou desistir de ti...

"Como gostava que me dizesses isto..."

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Estou triste, minh’alma chora...

Hoje vou-te dizer o que sinto
Coração magoado, abandonado
Pela mentira que me fez absinto
O dolo que se fez amargurado

Deixo as lágrimas correrem
Lembrando os beijos, a paixão
Que agora fazem-me abater
No gosto salgado da desilusão

Sinto no peito a dor a apertar
Na saudade o sonho a lamentar
Na melancolia o adeus desabafar
No desrespeito a traição falar

Doeu... Dói... Esta a doer
É o amor que esta a morrer
São os planos a ir embora.
Estou triste, min’alma chora.


(Nada é pior para uma alma que tornar triste a outra alma.)

Todos os caminhos me levam à desgraça

Quero esfarelar-me em cinzas
Para que o vento me leve
E me espalhe pela terra.

Quero declarar guerra
Ao mundo em que tenho de viver!
Mundo que não me dá escolha,
Mundo que não me deixa morrer!

Declaro guerra, grito que vai no vento
Deixando poetas no desalento.
Cortarei asas às aves dos céus,
Das viúvas rasgarei os véus,
Apartarei pernas de corpos!
E cortarei veias e vasos quentes!
Até que alguém se levante
E ponha início ao meu termo
E que seja num só golpe e instante
Que toda esta dor seja decepada.
Porque hoje acredito
E julgo que sempre acreditei
Que a felicidade é um mito
E irei acabar onde comecei.

"UNKNOWN"

Vida Vazia

A minha vida está a tomar um rumo
Diferente do que eu tinha imaginado para ela
Sonhei sonhos tão bonitos para ela
Sonhos esses difíceis, porem realizáveis
Hoje vejo-os esvaindo-se pelas mãos
Tal qual areia fina, tal qual uma pena leve

A minha vida esta a tornar-se num amontoado de nada
Já não vejo muita piada no que antes me alegrava
O som que vem dos lábios das pessoas que me cercam
Cansa-me e desconforta-me
Da-me nos “cornos”
O meu amor, que me completava tanto
Hoje despreza-me, detesta e ....

A minha vida não esta a caminhar
Da maneira que julguei correcto encaminha-la
Onde será que errei?, se é que errei
Terá faltado um pouco de dialogo?
Terá faltado um pouco mais de abraços?
Terá faltado isto ou aquilo? Ou terá faltado tudo
Tudo isto e mais aquilo?

A minha vida esta...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Vida Nova

Consegui sair deste marasmo,
Descobri uma forma alegre de viver,
Senti o sabor de ser feliz outra vez,
Saí deste poço escuro onde entrei
Precisei de respirar um ar novo, puro,
Escrevi uma nova canção,
Quis cantar para o mundo um novo som,
Voar com as andorinhas no verão,
Atingi o inatingível, o impróprio
Fui bem ao fundo, nos mistérios,
Saboreei o vinho de outras décadas,
Dançei ao som dos bandolins...
Quis viver e sonhar tudo que eu pudesse...
Antes que o tempo me levasse os desejos...
Antes que o tempo me levasse os sonhos...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Desculpem-me

Venho aqui pedir desculpas aos caros leitores, porque por um motivo, de falta de acesso a internet, tenho estado ausente, mas prometo voltar com novos poemas.
Ainda com uma promessa por comprir que será o proximo poema, um poema de felicidade, acreditem demorou a escrever mas consegui.

Obrigado a todos os seguidores, e leitores

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sinto-me Vazio

Sinto-me vazio,
Não de amigos,
Não de pessoas,
Não de sentimentos.

Sinto-me vazio,
Não de palavras,
Não de ideias, dor,
Não de amor, carinho,
Nem de raiva.

Sinto-me vazio,
Não de ar, sangue,
Nem de carne,
Não de água,
Não de fome.

Hoje... simplesmente
Sinto-me vazio!

EU (Já Morto)

Vozes que vêm do além,
Que me chamam para a terra bruta,
São as mesmas de quem escuta,
A agonia da dor, ah... só quem têm.

Medo de estar agora sozinho,
Nas trevas que não conheço,
Destroem a memória do carinho
Que me fizeste naquele começo.

Agora sou só pó, tudo é aflição,
Não escuto a tua voz toda perfeita,
Estranho estado do meu coração.
Calado, continuo cego à espera,
De ouvir um dia uma voz segura
E eterna, mas de uma feliz canção.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Eu Preciso De Mim

Nesta noite que sempre foi dia, finalmente eu consegui chorar,
Mas não foi por tristeza ou desespero.
Foi um choro de dor.
Lágrimas rolaram devagar, enquanto meus olhos vagueavam pelo mundo
Que tanto almejei.
Chorei pelas mentiras que me disseram para me deixar feliz,
E agradeço por isso.
Chorei também pelas omissões de factos
Que poderiam ter destruído os meus sonhos.
E depois chorei mais ainda por perceber que eu teria preferido
A verdade, mesmo cortante, como uma faca das mais afiadas,
Do que essa dor que me rasga o peito ferindo minha alma.
Chorei pelos amigos que não estão mais aqui,
Pensando se eu me deveria ter dedicado mais a eles...
Abraçado mais...
Beijado e deixado claro o quanto eu os amava.
Mas o tempo é ingrato e a morte chega para cumprir o seu papel,
Sem pedir licença, sem bater na porta.
Ela chega e leva quem tu amas,
Junto com um pedaço teu e da tua história.
Chorei pelo meu amor, imaginando como seria o futuro.
Chorei pela saudade que dói e pelo carinho que conforta.
Pelos olhares carinhosos e compreensivos,
Contrastando com o desejo latente e urgente.
Pensei em chorar pelo mundo e suas maldades.
Chorar pela falta de esperança das crianças e o esquecimento dos idosos.
Pelas guerras e intolerâncias.
Pela fome, sede, e ódio irracional do ser humano racional.
Mas não chorei, porque hoje, o choro é meu, exclusivamente meu,
Porque preciso chorar.
E então chorei pelo meu egoísmo.
O mundo lá fora já chorava por ele mesmo,
Lançando as suas lágrimas contra a janela de vidro.
O mundo não precisa de mim hoje, mas eu sim.
Eu preciso desta minha dor sem censuras.

Eu preciso de mim.
E de ti.