terça-feira, 5 de maio de 2009

Começar a Renascer

Hoje direi a mim mesmo:
Quero estar de bem com a vida,
E em paz comigo mesmo,
Com as pessoas que me rodeiam
E as que estão distantes de mim.

Vou irradiar esperança e amor,
Aliviar a dor de todos aqueles
Que se confiaram a mim.
O que de graça me foi dado,
De graça será retribuído.

Não vou queixar-me do passado,
Daquilo que deixei de fazer
E do que não deu certo.
Meu pensamento se eleva,
Meu viver se intensifica.
Caso eu venha a sofrer hoje
Algum impasse inesperado,
Hei-de vivê-lo com naturalidade
E agir com calma e sabedoria.

Que todos me ajudem a ser
Esta pessoa nova
Que nasceu para algo mais:
Ofereço meu ombro amigo,
Quero que contem comigo
Para chorar, sorrir, viver, sonhar...
A partir de hoje, começo a renascer!

Renascer

Tal como o sol renasce
Depois de uma tempestade
Eu renasci
Com sede de verdade

O sangue corre-me quente nas veias
Sentindo o mundo, a lutar por mim
Já não me conformo em observar por janelas
Já não desejo nenhum fim

Estou farto de esperar algo
Quero verdade, quero honestidade
Quero saber quem está comigo
Quero sentir a minha liberdade

Não quero ser mais a vitima da tempestade
Quero ser o seu causador
E luto por isso com ansiedade
Sou um eterno lutador

Posso não saber se alguma vez fui amado
Mas sei que serei sempre admirado
E se já não o sou agora
Se-lo-ei na proxima hora

Se a disciplina antes não me dumou
Jamais me dumará agora
A fraqueza, hibernou
E agora ninguém me mandará embora!

RENASCI DAS CINZAS

Todos os rios passam...
Todos os ventos...
Todos os sofrimentos.
Passas por mim e nem notas.
Ou percebes?
Que o sorriso voltou a morar no meu rosto.
Já não tenho a expressão de desgosto.
Tudo passa.
És do passado.
De um livro fechado.
Um cofre lacrado.
Se muito me magoaste.
Nem notaste...
E que as feridas cicatrizaram?
Teus olhos notaram?
A verdade é que nada disso mais importa.
Fechei uma porta.
Falo aqui de um moro.
Que renasceu como fênix e voa de encontro a um novo sol.
Uma ave esplendida que acredita no sol.

RENASCI PARA UM NOVO DESTINO

Passaste por mim como um relâmpago que rasga o ceu na efemeridade do tempo.
Foste em mim o tudo que se fez nada,e o nada que se fez tudo.
Foste a causa ,mas não a causadora.
Foste a nascente mas não a fonte onde jorra o amor.

Nesse rio onde me vis-te desabrochar,ficaste eternamente na outra margem,sem nunca arranjares coragem de atravessares o rio onde me poderias encontrar.
Na margem onde desabrocharam os meus sonhos,contemplei-te sempre de longe com medo que teus raios me ferissem o olhar,naquele tempo que foi nosso.
Queria que tivesses sido o sol que me faria crescer,mas foste a trovoada que me derrubava a cada instante.
Queria que tivesses sido a chuva que me matasse a sede,mas foste a enchente que me alagava as ilusões.
Era silêncioso o rio que nos separava,asim como eram silênciosos os diálogos que teimosamente trocávamos.
Desabrochei enfim quando o teu raio de luz desapareceu no horizonte e se desfez na terra húmida,perdendo toda a sua força e o seu brilho.
Encontrei-te nas tuas fraquezas e nos meus medos de menio.
Encontrei-te na tua dolorosa partida,e no vazio da tua ausência.
Encontei-te e compreendi a missão que te tinham destinado.

Agarrei então nessa energia que de ti se afastava,nesse brilho que enfim me querias transmitir.
Agarrei-o com as minhas duas mãos sedentas desse amor há tanto tempo adiado.
Iluminei a minha vida e o meu caminho,E
RENASCI PARA UM NOVO DESTINO..