sábado, 29 de agosto de 2009

Para Pensar....

Chorei

Chorei, chorei baixinho…
Uma lágrima caiu no silêncio da noite.
Um silêncio triste e profundo
Que me trás uma leve brisa de saudade.
Um conjunto de sentimentos
Que se transformam num sonho,
Um sonho que se desfaz em nada,
Um nada que afinal é tudo
Mas um tudo que eu não sei se existirá…
Sei apenas o que sinto.
Sinto um vazio na alma,
E, ao mesmo tempo,
Uma eterna e paciente esperança
Capaz de secar todas as lágrimas
Que eu já chorei e mais aquelas
Que eu sei que ainda vou chorar…
… Por nós …
Por ti, por mim
E por este sentimento ao qual eu não consigo dar um fim.
Sentimento esse, capaz de ultrapassar
Qualquer barreira só para estar contigo.
Será esse sentimento forte
Que se chama "amor"?

Porquê Meu Amor

Quero esquecer que existes
E não consigo
Quero esquecer as tuas palavras luminosas
E não consigo
Quero esquecer os nossos momentos
E não consigo
Quero esquecer que te quero
E não consigo
Quero esquecer as madrugadas de sonho
E não consigo

Porquê, meu amor ?
Porque não consigo

Estás permanentemente no pensamento
Vives eternamente no meu coração
O que falhou meu amor
Para esta afrontosa desilusão?

És a fantasia do meu desejo
És a saudade que dói
És um sonho que sinto, fugir
Porquê meu amor?
Porquê?

Porquê, esta dor que não se cala
Porquê, este silêncio que me fala
Porquê meu amor?

Fantasmas do Amor

A minha VIDA?...
É um passado que nunca passou;
Um sofrimento que nunca acabou;
Um romance que nunca começou.
As RECORDAÇÔES?...
É uma doença que meu corpo alimenta;
São um pesar, uma tormenta...
É o que me mata e o que me sustenta.
São a minha razão de viver
O que me traz alegria e o que me faz sofrer.
O TEMPO?...
É uma busca sem encontrar;
Uma ferida que teima em não cicatrizar;
É uma dor que se transforma em alento;
É simplesmente tornar mais forte o sofrimento.
É o veneno que teima em matar-me;
É o antídoto que me vai salvar.
O SOFRIMENTO?...
Não há palavras para explicar
Os estragos que pode causar.
É uma palavra sem significado;
É um punhal no peito cravado;
É o que traz a alma e o coração sufucado.
A VIDA, as RECORDAÇÔES, o TEMPO e o SOFRIMENTO
São os fantasmas do amor no tempo.
São a minha razão de viver,
São também o motivo pelo qual
Eu não te consigo esquecer.

ESTE AMOR QUE NÃO CABE NAS PALAVRAS

Escrevo-te hoje, ontem e sempre, sei que existes,
Encontro-te na poeira dos meus olhos.
Sinto o teu rosto a queimar nos meus dedos, onde
Procuro o sol dos teus desejos.
Procuro-te, naquele abraço azul da côr do céu, e, naquele
Momento em que a minha lágrima faz companhia a dias perdidos.
Há segredos que deixam pégadas no meu corpo,
E têm o teu sorriso no calor da meia noite.
Quando te vi, pensei, que era a tua serenidade que se juntava
À minha melodia de mil cores, num desejo de
Existir, e ter nos olhos da lua a eternidade desta paixão.
Perdi-me, no puro desejo de ser amado, e no despertar
Longinquo de ilusão.
Juras-te que sim, numa melodia de palavras soltas e
Alucinadas deste amor.
E no pranto duma rosa, supliquei-te ternura.
Lentamente, entornaste a noite sobre o meu corpo, e o teu sorriso
Desenhou na minha alma, esta paisagem de aromas que vive
Dentro das minhas palavras de poesia.
Em rabiscos quero escrever na orla dos teus olhos, palavras dum instante feliz, sem Segredos, sem aromas, na madrugada que teima em pintar o arco-iris numa estrela sem Luar.
Amanhã haverá outro luar...pintado com lágrimas que vão pingando em taças de Cristal, onde gaivotas em soluços de paz
Irão beber gota a gota os sinais já esgotados desta paixão.
Sabes onde estou??
A caminho dum Mar de PAZ.
Espero-te !!!
Tens lá a tua ternura...e a minha lágrima que secou...por TI...

Amo-te

Os Sonhos Que Não Vivi

Na minha vida cinzenta e sem brilho,
Eu encontrei-te
E por ti me apaixonei.
Sem saberes,
Coloriste o meu caminho
Com o teu sorriso e o teu carinho.
Sem quereres,
O amor, em mim, voltaste a despertar
E contigo, passei a sonhar.

Sonhei que vinhas ao meu encontro
E ternamente me segredavas…
“Que também, me amavas”

Mesmo sabendo que tudo foi ilusão,
Longe de ti e sem te ver,
É difícil esquecer!

Sinto saudades dos momentos
Que contigo vivi,
Dos beijos, que não esqueci.
Sinto saudades dos sonhos,
Em que, por magia, aparecias
E com amor e ternura, me envolvias.
Simplesmente...,
Sinto saudades de ti
E dos sonhos que não vivi!...

O Meu coração parou

Os dias passam
As horas correm
As certezas morrem,
E os olhos choram
Choram por não saber,
Saber se um dia me amaste,
E eu não paro de sofrer
Com a ilusão que criaste
Mataste o artista
Sem sequer dar uma pista
Do que no teu coração morrera
Esse amor que alguma vez batera.
Sei que não errei
E triste então fiquei
Pois no fim disto tudo
Descobri que em ti me enganei
E agora dizem que fui sortudo
Porque contigo acabei.
E eu respondo, não!
Não consigo apagar
Esta incessante paixão
Deixar de te amar
Sentir que acabou,
Não, só sei que o meu coração parou.
Esse olhar de menina
Nesse corpo de mulher
Toda a ora me desatina,
Esteja eu onde estiver!

Essa pele tão macia,
Esses olhos a brilhar...
O teu cabelo à solta
Por onde me perco a navegar!

Esse olhar irreverente
Impossível de domar...
Que me deixa tão contente
Por me deixares amar!

Dois corpos, um coração
Com muito amor a bater.
Quando está longe dá sensação,
Que está triste, está a sofrer...

Ficaremos juntos então,
Sem ti não posso viver.
Pois um corpo sem coração,
Não tem vida, só pode morrer!

Uma Tela de Saudade

A aurora surgiu,
De um encarnado dourado.
Com o correr das horas
O dia vestiu-se de tons plúmbeos
Desanimadores...
Ao cair da noite,
Decido pintar-te
Numa tela só minha
Para sempre admirar-te.
Pinto-te...
Retratando o Tu que vejo,
E em mim fica marcado.
Chegaste, de mãos vazias sem promessas,
De mulher palhaço te vestiste,
Arrancaste gargalhadas, acompanhaste sorrisos
Chegaste, sem promessas,
De mãos vazias.
E, eu vou-te pintando dia, após dia.
Argumentista convicto,
Rebelde sem causa,
Irreverente.
Chegaste, sem promessas,
De mãos vazias.
Conversadora nata,
Ouvinte atenta,
Maga sedutora...
Chegaste, sem promessas,
De mãos vazias.
Só com a certeza que te vais embora....
Um destes dias.