quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Som do Silêncio

Qual a paz que alguem pode
Ter, vivendo na tristeza e
Nas sombras dos teus nãos?
A ira nasce, toma conta
De um corpo morto e alma
Cansada, mas saiba que a
Plena recompença dos teus
Singelos e misteriosos sorrisos
Dão-me forças para esqueçer
Aquilo que me corroi e mata [...]
Isto que sinto, talvez jamais irei
Expressar em voz, palavras
Proferidas dos meus labios tão secos
De tanto sofejar estes sons que
Aqui neste mundo não tem a
Vida que sei que desejas, mas
Derramo aqui toda a vida que
As minhas palavras nascidas destes
Sons mortos, pois na minha escrita
No meu mundo de pautas e rabiscos
Posso desenhar-te não com linhas e
Traços e cores e sim com palavras
Onde tu, apenas tu podes compreender
Porque de ti tiro a vida para elas
Nascem de forma mais sublime
Com força suficiente para abalar
As bases deste muro de silêncio que
Agora vejo.

"Talvez letras não sejam tudo [...]"