sábado, 29 de agosto de 2009

ESTE AMOR QUE NÃO CABE NAS PALAVRAS

Escrevo-te hoje, ontem e sempre, sei que existes,
Encontro-te na poeira dos meus olhos.
Sinto o teu rosto a queimar nos meus dedos, onde
Procuro o sol dos teus desejos.
Procuro-te, naquele abraço azul da côr do céu, e, naquele
Momento em que a minha lágrima faz companhia a dias perdidos.
Há segredos que deixam pégadas no meu corpo,
E têm o teu sorriso no calor da meia noite.
Quando te vi, pensei, que era a tua serenidade que se juntava
À minha melodia de mil cores, num desejo de
Existir, e ter nos olhos da lua a eternidade desta paixão.
Perdi-me, no puro desejo de ser amado, e no despertar
Longinquo de ilusão.
Juras-te que sim, numa melodia de palavras soltas e
Alucinadas deste amor.
E no pranto duma rosa, supliquei-te ternura.
Lentamente, entornaste a noite sobre o meu corpo, e o teu sorriso
Desenhou na minha alma, esta paisagem de aromas que vive
Dentro das minhas palavras de poesia.
Em rabiscos quero escrever na orla dos teus olhos, palavras dum instante feliz, sem Segredos, sem aromas, na madrugada que teima em pintar o arco-iris numa estrela sem Luar.
Amanhã haverá outro luar...pintado com lágrimas que vão pingando em taças de Cristal, onde gaivotas em soluços de paz
Irão beber gota a gota os sinais já esgotados desta paixão.
Sabes onde estou??
A caminho dum Mar de PAZ.
Espero-te !!!
Tens lá a tua ternura...e a minha lágrima que secou...por TI...

Amo-te

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