domingo, 15 de novembro de 2009

Adeus dirá hoje talvez, minha alma...

Adeus?
Diria eu hoje um adeus e partiria?
Ou diria um até breve e sorriria?
Hoje a palavra adeus sorriu-me
E traduziu no sorriso a falsa alegria

Adeus dirá hoje talvez, minh'alma...
Aos sonhos
As dores
Aos desamores
As dúvidas
A solidão
As tempestades
As indecisões

Adeus aos sonhos que morreram
Adeus às dores que no peito se fez
Adeus ao desamor que no peito morou
Adeus as duvidas de que guardei

Hoje digo adeus à vida injusta
Ao tempo perdido e enganoso
E ergo-me para a vida a sorrir
Indo ao encontro do meu destino

Hoje o adeus está em mim, morto...
Quero agora viver ser outro...
E da vida construir um mundo melhor
Quero olhar para dentro de mim com amor
E encontrar novamente as minhas forças

Adeus eu digo hoje a todas as dores
E procuro na chuva, no mar a calma
E sepulto nas águas as palavras de amor
Deixarei que as ondas as levem, afoguem
E libertarei minh'alma para viver outro amor

Procurarei o perdido como um tesouro
Cavarei na areia do meu peito choroso
Profundamente arrancarei a solidão
E deixarei apenas um mar emoções

Banharei a alma nas lágrimas silenciosas
Que por meus olhos verterei no silencio
E agarrarei cegamente o vento
Para pedir paz no silêncio da minha morte
Coração cansado, deixarei adormecido o choro

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