segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Alma na noite

Perdi-me na noite, no vento gelado de norte
Caminhando por trilhos esquecidos nos tempos,
Sendo testado por azar e contratempos
Enganando a vida e até a morte !

Cavalguei os ventos que trazem as chuvas de abril
Entre pantanos e canaviais;
Fui eu que abri caminhos tais
Para o sol primaveril !

Mas ao ser confrontado por teu semblante
Fiquei perdido naquele instante
Indefeso como a presa que dorme !

Tua voz cálida me hipnotizou,
Teu beijo doce minha guarda baixou
E deixou-me este amor enorme !

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