De ti guardei apenas o silêncio
Amordacei a boca
Para não gritar o teu nome
E pus-me à espera do nada
Em pranto fiz e refiz versos
Que rasgueio e deitei ao vento
Pois eles eram para ti
Fechei os olhos para não pensar-te
E imaginei-te com outro a sorrir
Enquanto a inquietude me invadia
E foi-se uma estação
Sem saber onde andavas
Sem ouvir teu riso
E no fim de uma longa espera
Fechei a janela
Apaguei a última réstia de luz
Encolhi-me num canto frio da minh'alma
E deixei que a morte do amor
Extinguisse por fim, a dor...
domingo, 2 de agosto de 2009
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