terça-feira, 1 de setembro de 2009

Morte Feliz

Desço as escadas numa noite, nesta noite singular
Ouço janelas a fechar, nesta noite não há casas
Posso ouvir libertadores, nesta noite sem estradas
Toda a mutação vem, nesta noite só minha
Sentado espero o frio, tento contar as estrelas ...
Que aparecem com ira.

De trás de uma cruz há : uma erva a chorar
Grilos a cantar, aranhas comem os teus santos
Cigarras serão arrasadas, como um tambor para a noite
É a comida dos cães, como uma pequena estrela
Juntos no mesmo incêndio, quem se queima sou eu ...
E espinhos brotam em mim

Com um grunhido alheio assustei um bastardo
Estou atento à morte ... o meu olhar é eterno.

Sem comentários: