terça-feira, 21 de abril de 2009

Já não te espero
Não significando que te esqueci
Apenas não quero
Perder-me na espera sem fim

Já não te maldigo
Por me deixares assim
Já pouco sinto
Do que restou de ti em mim

Já perdi tanto
Já não me doi perder-te a ti
Já derramei em pranto
E reclamei do que me iludi

Agora vejo-me com espanto
Congelado nas emoções
Eu que amei-te tanto
E agora...
já nem me doem as recordações

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