quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Morte Da Fênix

Estou a ir embora..........
Vou voltar pro meu ninho para me refazer
Minhas penas ... são tantas penas
Que nem mesmo o tempo poderá me reerguer.

Hoje eu estou mais velho e cansado
Marcado pelas marcas do tempo que ficou
Olho para mim ... nada vejo
A não ser essa dor que em mim ficou.

Conheci-te sem medo ou reservas
Mas com medo deixei-te conhecer-me
Fui criança cheio de esperança em teus braços
E agora diz-me.... o que vou fazer?

Qual a razão dessa dor que tu me causas
Eu me pergunto sem encontrar a resposta.
Fui insensato ao entregar-me dessa forma ?
Para ti eu não passei de um idiota?

Responde-me o porquê de tudo isto..
Alguma vez eu te cobrei o amor ?????
Para quê fingir tudo aquilo se não me querias...
Se eu era apenas mais uma borboleta nessa flor?

Para quê as mentiras e juras falsas
Porquê tantas palavras de carinho em vão....
Não me peças para crer em ti agora.
Não me peças perdão.

A magoa existe em mim eu não nego
E retorno para meu ninho entristecido,
Afinal eu sonhei com uma Rosa em meu caminho
E encontro outra, por tantos orvalhos umedecidos.

Hoje eu sei que a Rosa é enfeite para um jardim
Onde muitos podem e irão admirar
Sei que a fênix deve voltar para seu ninho...
Que é inútil querer se enganar.

Esta é mais uma decepção meu coração
Mas que esta seja a derradeira, pois é fatal.
Deixa que a Fênix retorne para seu ninho em silêncio.
E ali deixe suas cinzas.... e nunca mais se torne real.

1 comentário:

sofia disse...

Para um amigo

Sinto-te muito em baixo neste momento
Não gosto de te ver nem sentir assim
Por vezes vejo-te alegre
A sorrir…
A brincar…
Esquecendo por momentos todo o sofrimento que te rodeia
Mas…
Do meio do nada…
Vem a tristeza
Vendo-se no teu olhar e afectando-te a mente…
Algo que te perturba muito por o teres vivido
Algo que não acompanhei do princípio (o que tenho pena)
Mas que se vê que foi muito intenso
E vivido ao pormenor
Um dia irás esquecer
Um dia que pelos vistos está a demorar muito a chegar…
O que te faz ficar numa grande agonia
E leva a destruir-te sem intenção
A ter actos inesperados…
Que nem tu os consegues perceber…
Neste momento nem tu próprio percebes as tuas atitudes…
As atitudes “dela”
A sua frieza com o assunto
Como já disse…
Não gosto de te ver assim
E quero-te ajudar
Mesmo não sabendo como
Quero faze-lo
Sabes que podes contar comigo para tudo
E quero que saibas que cada lágrima que já chorei…
E se calhar ainda vou chorar mais
Não é por pena como disses-te…
Mas sim porque não te consigo ajudar mais
Sei que neste momento não gostas muito desta palavra…
Mas…
Adoro-te