domingo, 26 de abril de 2009

Nas Profundezas do Silêncio

No reflexo de um espelho
Partido pela vida
Vermelhas são as lágrimas que vejo
Sinais tocantes da melancolia

Ao redor de um quarto escuro
Papéis rasgados deitados ao chão
Paredes sujas com um sangue impuro
Actos desesperados de redenção

Nas profundezas do silêncio procuro-te
Gritos ecoam no vazio
Vozes distantes com ouvidos surdos
Eis que há alguém escondido neste labirinto

Vejo vultos negros no meio da multidão
Pequena luz que se acende
Eu vejo-te almejando proteção
Preciosa alma que me compreende

Amor sublime que suavemente invade meu peito
Tristeza que ainda em meu coração jaz
Partirá afogada por nossos doces momentos
Tu eras a única que me traria a paz..

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