Grito de dor por me achar metade,
E da perda morre-se-me os sentidos,
D'amor, confiança, até a saudade,
Se perde na companhia dos vencidos.
Não mais carrego em luz a idade,
Mas o fardo que vai escurecendo.
Jaz já metade de minha claridade,
O tempo, o que resta vai comendo.
Zarolho que sou, não mais acerto,
Nem um sopro dessa meia, nem ais,
Tão pouco essa sombra esquecida.
Música minha, vida em desconcerto!
O que me cantas quando assim olhais?
Roubas-me a alma matando-me a vida.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
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