Onde estarei eu, onde por ventura,
depois da minha morte fantasmagórica?
Serei eu uma estranha criatura,
como os socráticos com sua sábia retórica?
Preparado estarei no dia em que vier
a minha morte de cheiro funerário.
Serei eu outro Ricardo de sobrenome Qualquer?
Putrefação cadavérica ou produto incinerário?
Talvez meu cordão de prata seja aniquilado
e certamente meu corpo seja estraçalhado
pelos micróbios que farão de mim uma presa...
A transitoriedade para mim é um mistério,
só sei que castelo de defunto é cemitério
e que a morte é infalível e única certeza.
domingo, 28 de junho de 2009
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