Ó, vida minha, ternura pura,
Porque me deixaste nesta hora escura?
Como pudeste partir com tanta calma,
Deixando este corpo sem sua alma?
Estou cego e só, com o passo incerto,
Ando perdido, sem guia, neste deserto...
Com o espírito triste, o juízo escuro,
Em toda a parte te vejo e te figuro!
Como pude eu deixar-te partir,
Estando minha alma tão insegura?
Triste de mim por não poder seguir-te!
Volta, musical tesouro, vem-te a mim...
Alivia esta alma de tanto aperto,
Impõe a estes negros fumos, maus ventos, o fim!!!
"DEDICADO A VÂNIA DE JESUS NOVERSA GOMES"
domingo, 28 de junho de 2009
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