Já paguei em dobro as dores
Pelos erros que por ventura cometi,
Por aqueles que apenas pensei,
Foram também pelos quais me feri...
E agora quem saberá amar-me,
Com as minhas imperfeições humanas?
Quem prosseguirá com esperança,
Sabendo que não sou um super-herói?
Já paguei em dobro as dores,,
Derramei todos os meus choros,
Numa sangria de minh'alma sem fim...
E percorri labirintos para não me perder de mim...
Já paguei em dobro as dores,
E sei que preciso de me reconstruir,
Sobre os escombros acumulados dentro de mim...
Já paguei em dobro as dores,
Porque o silêncio solitário sufoca-me
E já não vejo as horas
De terminar o tempo que me falta
Porque já paguei em dobro as dores,
E não tenho mais temores
Sei que tenho que seguir.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
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4 comentários:
Fantástico poema, Ricardo!
São sempre os nossos erros. Só eles... Ou nos levantam ou não mais nos deixam levantar.
Parabéns.
Ah! dores fantasmas
que consomem...
Quem somos...
Em Pó somos transformados.
Ninguém é super-homem
O SER humano está em constante mutação, horas de dor...agonia mas tb. muitas alegrias.
Cumprimentos.
se sabes que tens de seguir...porque não o fazes???
tens tantas pessoas á tua volta a ajudar-te para conseguires seguir em frente.
beijo fofo
Eu sei que é frase velha, mas a gente só deve se arrepender do que não fez, porque tudo mais,nos faz pelo menos aprender.
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