Imagino o meu caixão,
Ser banhado por lágrimas de dúvidas,
É meu dever pedir perdão,
Por este adeus antecipado!
O meu pesadelo?
É estar no caminho certo,
Porque tudo sempre foi certo!
É a perfeição que me mata,
O perigo de saber que existe um limite,
E que um dia posso tropeçar,
E ninguém estará do outro lado para me agarrar,
E dizer como “de ti tanto me orgulho”!
A escolha não é fácil,
Não é a vida que anseio tirar,
Mas é esta dor que pretendo atingir!
Não se culpabilizem por algo que é apenas meu,
Não procurem nas memórias os sinais que sempre negaram,
A hora chegou,
Não estou sozinho,
O anjo negro está aqui sentado ao meu lado.
Primo o gatilho.
Sinto a dor sucumbir.
E como no inicio dos inícios,
Volto a ser nada mais que apenas… pó!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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2 comentários:
Oi amigo!
Fiquei aprisionada ao seu espaço e espero poder retribuir com algumas palavras a forma como escreves.
Este Adeus mundo, embora seja um pouco triste, mas retrata muito bem , o receio que temos em enfrentar essa realidade.
Gostei muito da forma como a descreve !
Voltarei sempre que possível,
Judite
não é que não goste da tua escrita, antes pelo contrario, acho que escreves maravilhosamente bem.
mas não achas que esta na altura de ter uma escrita mais alegre???
beijo fofo
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