Uma eternidade passou,
Desde que bradei aos céus o teu nome,
Dilacerado em tempestades e ciclones,
Nunca a tua voz ecoou,
Semeio a revolta e os turbilhões,
O caos e os tufões,
Nada em mim se preserva,
O que foi meu nunca será,
A minha vida já não se conserva,
Golpeio e lincho as emoções,
Salpica sangue das minhas sacrificações.
Uma eternidade passou,
Desde que clamei aos ventos o teu perfume,
As tuas fragrâncias nunca estiveram em mim,
Lacrimejei e gritei no tormento que se instalou,
Promovo genocídios e frustrações,
A demência das dilacerações,
Não me sinto em vivência,
O que nunca foi meu nunca o será,
Ânseio a destruição da minha essência,
Abafo e mortífico as minhas sensações,
Esguicha sangue das minhas sacrificações.
Tormentos que chegaram,
E para sempre ficaram.
Aflições que corroem,
E para sempre me destroem.
Suicídio que finda o meu suplício,
Derrama o sangue do meu sacrifício.
terça-feira, 14 de julho de 2009
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