Que adianta a beleza
do meu palacete,
se não sou capaz de oferecer
uma cama a quem dorme na calçada?
Que adianta ter mesa farta,
onde há do bom e do melhor,
se não sou capaz de levar a ela
uma criança desamparada?
Que adianta matar a fome do meu estômago,
se não consigo ter fome de Ti?
Que adianta eu viver de festas e fanfarras,
se meu espírito não está em sintonia Contigo?
Que adianta eu cultivar rosas e encher-me de beleza,
se atiro espinhos sobre os irmãos?
Que adianta eu falar de paz,
se não sou capaz de perdoar meu adversário,
meu amigo e meu inimigo?
Que adianta dominar o mundo,
abarcar a terra,
se a morada do meu coração acha-se desabitada?
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