terça-feira, 3 de março de 2009

Mar de Lágrimas




Triste seja a minha húmida poesia,

Que carrega sobre si as minhas lágrimas,

A cada verso se afasta a alegria

E a dor se mostra viva nas palavras.



Em minhas lágrimas vou atirar-me,

Pois elas formam um mar aqui no chão.

No meu choro vou me afogar

E morrer nas forças desta paixão.



Exaustas lágrimas percorrem a minha face,

Cansativas de tanto rolarem elas estão,

E se eu enxugo uma, em meus olhos ela renasce,

E, então, logo percebo que só usei o lenço em vão.


Cada lágrima que escorre em meu triste semblante

Carrega um dia de tristeza e solidão,

Por isso o meu quarto virou um mar gigante

De lágrimas de um poeta que se afogou na sua paixão.

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