quinta-feira, 9 de julho de 2009

Teu amor... Um sonho.

Deitado ao canto, em soluços,
Num único pranto, há seda rasgada.
Em volta de num corpo morto

Sob tortura pelo próprio coração.
Que com suas batidas
Tem o chicote na mão

O vermelho carmesim,
É a cor das marcas que fere sem matar
É o vermelho do sangue que escorre por amar

Deitado num canto
Para meu espanto e consolo
Acolhes-me nos teus braços,
No aconchego dos teus abraços

É quando suado acordo
E noto que meu sonho armou um laço...
Pobre de mim na tua vida não tenho espaço
Abro os olhos e não estou nos teus braços
Continuo deitado num canto dividido em pedaços.

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