Deitado ao canto, em soluços,
Num único pranto, há seda rasgada.
Em volta de num corpo morto
Sob tortura pelo próprio coração.
Que com suas batidas
Tem o chicote na mão
O vermelho carmesim,
É a cor das marcas que fere sem matar
É o vermelho do sangue que escorre por amar
Deitado num canto
Para meu espanto e consolo
Acolhes-me nos teus braços,
No aconchego dos teus abraços
É quando suado acordo
E noto que meu sonho armou um laço...
Pobre de mim na tua vida não tenho espaço
Abro os olhos e não estou nos teus braços
Continuo deitado num canto dividido em pedaços.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
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