quarta-feira, 10 de junho de 2009

Incidência do amor

Preso estou neste insano momento
Sem entradas, sem saídas
Hoje não sei o que eu quero.
Meu ser contempla o talento
Evito guerras perdidas
Vencer é tudo o que eu espero.

Tarde demais pra mim é lembrete
E o tempo é o senhor do inverno
Sucinto a pressa agora aqui?
Amigos que trago e este banquete
Armas tenho contra o inferno,
Careço medo daquilo ali?

Contentamento tenho um pouco
Algo pede o coração
Porem não sei o que lhe dar.
Talvez queira ter repouso?
Será que teve uma alusão? (a morte)
Em terra irei continuar? (minha jornada)

De repente tudo se altera
Num simples bater de asas
De uma linda borboleta,
Do nada penso na quimera
Meus olhos brilham em brasas
Reconheço a minha Julieta.

Sem comentários: